sábado, 7 de abril de 2012

Akushukais e Time B

Yay! Hora de nova série de postagens. Primeiro evento do AKB48 com cobertura neste blog foi o show do Saitama Super Arena. Pois agora é hora de um report sobre o daiakushukai do single Give Me Five, ocorrendo neste fim de semana. Fui hoje dia 7, meu segundo daiakushukai. De zenkoku akushukais eu já devo ter ido nuns cinco... enfim. No próximo post vou fazer um guia explicando sobre esses eventos e suas diferenças, até porque tem muita informação que mesmo em inglês é difícil de encontrar. Vai servir como um guia pra quem não conhece como funciona mas tem curiosidade em saber e pra quem pretende em um dia vir ao Japão e participar. Sim, melbeim, este blog não é só avacalhação, é utilidade pública também. =)

Antes de mais nada, esqueça os shows. Esqueça as aparições na tv, comerciais, infinidade de produtos, esqueça até mesmo do vício de colecionar trading photos. A graça de qualquer idol group (e com o AKB não é diferente) é o contato direto. ISSO é que é um barato. Você poder interagir com o artista que você tanto gosta, olhar nos seus olhos, contar uma piada... Ok, com grupinhos underground, pelo menos no Japão, dá também. Eu que o diga, tenho trocentas fotos com os mais variados grupos de pop punk nipônicos. Mas quando o assunto envolve idols, aquela fantasia (já falada num dos primeiros posts deste blog) dá um 'gosto' especial. Tudo bem que aqui eu falo por mim, mas quando eu saio de lá, saio com um sorriso de orelha a orelha... saio feito bobo, pra dizer num português bem claro. Infelizmente não dá pra ter esta relação com outros artistas famosos, mesmo atores e artistas em geral, né.

Um crítico (nem sempre um hater, ok?) de AKB pode dizer que rola uma exploração por parte do Akimoto, tanto explorando as meninas (usando-as como carne de açougue, pra atrair tarados consumidores) como explorando os fãs (tentando sempre tirar-lhes até a última moeda do bolso). Isso realmente ocorre, até certo ponto. O consumismo está ali. A erotização, também. Só num concordo muito com o termo 'exploração' porque ele implica em algo sem consentimento de ambas as partes, o que definitivamente não é o caso. Assim como nenhuma menina é forçada a fazer parte do grupo, nem mesmo é iludida achando que vai ser uma coisa quando é outra, os fãs também não são obrigados a gastar nada. Gasta quem quer. Se tem gente (e tem, como tem) que gasta até os tubos, aí já é problema individual, de falta de bom senso, não culpa do Akimoto. Posto isso, é fato que (já critiquei isto aqui antes) os eventos do AKB são muito burocráticos, mecânicos... boa parte da essência e da graça se foi, conforme o sucesso veio aumentando. Pra começo de conversa, você ser obrigado a comprar um cd pra receber um ingresso pra um evento não deixa de ser uma tática sorrateira pra driblar a queda do comércio de cds nos dias atuais. É até um desperdício, visto que ninguém vai ficar guardando trinta cds iguais em casa, vai guardar um e jogar todo o resto fora. Mas a produção não pode nem sequer pensar em vender os ingressos a parte (ou pior ainda, não precisar de ingresso. basta ir lá e ver uma apresentação*) pois se fizer isso, as vendas de cds despencariam e o AKB fatalmente não teria mais toda a vitrine que tem por vender milhões, alcançar o primeiro lugar da Oricon...

*ps: Sim, nas aprentações no teatro ainda hoje rola cumprimento ao término do show. Mas convenhamos que nem conta, vai. É tão difícil ganhar uma entrada pra ir no teatro que isso acaba virando mais é um tipo de lenda urbana. u___u

Mas como não dá pra eu mudar as regras do jogo, resta-me jogar assim mesmo. E mesmo assim, é divertido. ;) Não, isto não significa que o post com o report propriamente dito não terá eu resmungando. Muito pelo contrário. Mas por hora, queria compartilhar uma coisa curiosa.

No dia anterior, num 'aquecimento' pro akushukai me pus a ver vídeos e mais vídeos antigos do AKB no youtube. Vídeos inclusive de épocas em que eu nem acompanhava o grupo ainda. Um deles, dos bastidores de uma apresentação do time B em Nagoya, me fez abrir os olhos e perceber algo que estava na cara, o tempo todo embaixo do meu nariz, mas eu nunca tinha notado. Eu sou Team B oshi.

Eu nunca me importei muito com esta coisa de times, pelo menos, não conscientemente. Pensava ter até uma leve inclinação pelo time K. Achava que gostava de garotas independentemente do time. Besteira. O tempo todo eu era um Team B oshi e não sabia. Oras, vejamos. Bastou eu olhar em volta, na minha casa, pra ver a quantidade de objetos azuis que eu tenho (azul é cor do time B). Incluindo aí a minha wristband do AKB e meu bastão de luz. Parei pra refletir um pouco e não só a música Team B Oshi é na minha opinião de longe a melhor team song, como dos stages atuais o do time B é o que eu mais gosto. E o principal: minha lista de membros preferidas. Das dez primeiras, cinco atualmente no time B. As duas do time A (Harugon e Katayama) eram, antes do shuffle, do time B. Das três do time K, duas (Nakatsuka e Ayarin) foram do time B. E mesmo a exceção, Nonaka, na época de kenkyusei participava de qual performance? Kuchi Utsushi no Chocolate, música do time B. Mais: a primeira menina que me atraiu no grupo e foi por um tempo minha oshimen, Tanamin. Outra ex-time B. Nacchan e Yonechan, duas graduadas que faziam parte do meu top 10 antigamente... uma do time B, outra ex-time B. Impressionante.

E assim, sem querer querendo, descobri minha identidade. Um viva ao time B!!!! (menos à recém chegada Milky... que cá entre nós, faz todo sentido ter esse apelido relacionado a leite, hein =P )

2 comentários:

Anônimo disse...

Qual a cor do time K

Tsutomo disse...

O time K é representado pela cor verde, o time A pela cor rosa e o time 4 pela cor amarela. E ainda costuma-se usar o laranja pra representar as kenkyusei no site oficial. =)