Hora de finalmente voltar aos reports pelos quais esse blog já ficou famoso (famoso?!?). Nessas últimas semanas eu tenho por motivos de força maior (adoro essa expressão) deixado de lado a vidinha de wota. E o próprio blog, como vocês já devem ter percebido. Apesar de que por algum motivo satânico desconhecido mesmo assim neste mês vejo nas estatísticas que foi batido o recorde de visualizações. Vai entender. Bom, meu último showzinho idol relatado aqui tinha sido aquele release event do Up Up em Kinshicho no dia 26, ao qual eu fui pra poder tirar fotos com a Sekki, sonho antigo. Pois bem. No dia 7 passado, uma sexta-feira na qual eu estive excepcionalmente de folga, fui até aquela loja da Tower Records buscar o monte de cds que eu tinha encomendado nesta ocasião. Aproveitei e passei por Akihabara e Shinjuku também, pra comprar umas tranqueiras (relacionadas a idols, evidente) e por fim passei por Suidobashi. Todas elas estações que ficam na mesma lina Chuo de trem, o que me facilitou bastante. Pois adivinha o que eu fui fazer em Suidobashi? Pois é. Ver idols. Mais que isso. Ver outro evento da campanha de lançamento do single "Beautiful Dreamer/Zenryoku! Pump Up!! -Ultra Mix-/Itadaki wo Mezase!", desta vez com as sete meninas do Up Up reunidas, pela primeira vez na história do grupo, no LaQua Garden Stage. No entorno do famoso Tokyo Dome você tem um complexo de lojas, parque de diversões, teatro, a casa de shows Tokyo Dome City Hall... no shopping LaQua, em seu vão central fica o palco em questão, lugar onde direto tem eventos desse tipo, inclusive de grupinhos idols. Mas o Up Up nunca esteve ali antes. Algumas meninas como Akari e Sekki já haviam se apresentado ali, mas ainda como membros do H!P Pro Egg anos atrás. Talvez essa tenha sido a razão por elas estarem tão emotivas naquele dia. Fizeram longos MCs e tals. Todo o mini-live foi atrapalhado pelo barulho da montanha-russa que corre ali por cima. Akari tirou onda agradecendo a interrupção (ela era a encarregada pelos MCs). E deu uma cutucada no AKB. =P
Outra coisa que atrapalhou um bocado foi a iluminação natalina montada por ali e que já estava funcionando. Tipassim, ficou bonito pra quem passava, diferente, mas... pra quem estava ali no local e queria tirar foto (essa era uma daquelas ocasiões especiais onde as fotos estavam liberadas durante todo o mini-live), estava uma droga. Minhas fotos saíram quase todas impublicáveis. =( Nesse dia em contrapartida as atividades (para quem comprasse o single) estavam resumidas ao ruim e velho group akushukai de sempre. Por isso nem pensei em participar, só assisti mesmo. Elas comentaram sobre a meta de vendas naquela altura já ultrapassada (o que 2 shots não provocam nas vendas né? quero ver os produtores terem a coragem de retirar esse fanservice no próximo single =P ) e sobre novas e mais audaciosas metas futuras. Tecnicamente o Up Up tem muito potencial. Mas a limitação financeira da T-Palette impede o grupo de estourar como poderia. Vão precisar de uma gravadora maior por trás se quizerem atingir maiores vendas e shows. Bom, elas trajavam aquela roupa de inverno a la Lyrical School e cantaram "Itadaki wo Mezase!", "Beautiful Dreamer", "Zenryoku! Pump Up!! -Ultra Mix-", "Chopper☆Chopper" e "Cyalume". Rolou apenas uma sessão e os Up Up wotas não compareceram em grande número. Mas tinha bastante gente no local graças aos curiosos que passavam por ali. Durante aquela semana elas vinham numa longa jornada de eventos, a maioria com o grupo sub-dividido. Mas não pareciam tão cansadas e os wotas agitaram como de costume, foi legal. Devemos ter impressionado os transeuntes. ^__^ Nesse link tem uma gravação do showzinho completo. No final tiraram uma foto com o público de fundo... porcaria, queria ter tido a mesma 'visão privilegiada' que o autor do vídeo. =/ Melhor começar a chegar mais cedo nesses eventos pra garantir lugar mais perto do palco. Nas últimas fotos, tranqueiras compradas nesse e em outros dias. E ainda fotos de outdoors com a Kojiharu e Yuko na estação de Shinjuku. Na verdade eu queria tirar é dos outdoors da Takiron com as meninas do Passpo, isso sim. Mas não achei nenhum. =/
Pior: na verdade até achei um, com a MioMio. Acho que em Ikebukuro... mas aí eu esqueci de tirar foto. ^__^' Bom, na primeira foto tem o novo pôster da campanha "No music, No idol?" da Tower Records com o Up Up e as três versões do single. Ele superou bem a meta estabelecida e vendeu 14 mil e 600 unidades (contra cerca de 3 mil do single anterior), pondo o grupo praticamente no mesmo patamar de vendas do Passpo (que possui gravadora major por trás). Em termos de ranking da Oricon, o sétimo lugar é de longe a melhor marca do Up Up e a primeira vez que entraram no Top 10. Momento histórico do grupo. Sinal de uma nova era ou brilho efêmero? Só o tempo dirá. Mais uma vez eu repito aquilo que eu digo sempre: prefiro o grupo underground, vendendo pouco, do que famoso e atraindo fãs casuais, com os shows deixando de ser tão divertidos e o grupo perdendo sua essência aos poucos. (vide o caso do BiS, pra ficar em um só exemplo) Na segunda foto tem dois cds do Crayon Pop (eu me rendendo às koreakongs. que fase!), o "The Streets Go Disco" já meio antiguinho e que veio com um clear file; e o novo "Pop! Pop! Pop!", primeiro álbum japonês delas. Tem o "The Best of" do After School, outro antiguinho. O primeiro single da dupla pla2me, lançado em setembro passado com o título "Plastic 2 Mercy". Uma brincadeira interessante com o nome da própria dupla (que na verdade é uma referência ao planímetro, instrumento de desenho). Podiam lançar todos os seus singles com títulos nesse estilo, seria uma marca legal. Os dois novos cds da série de Character Songs do "Wake Up, Girls!", agora com a Nanami e Kaya. (só falta o da Yoshino, que sai nos próximos dias) O extended play "Cosmo" do DJ Akinyan Electro, que conta com participações da ex-Izukoneko e hoje pla2me Mari Mizuta, da ex-BiS e hoje Morphine Tokyo UK e da Acchu Iwata, membro da recém encerrada banda Nirgilis. Mais um grupo que eu amava e deixa de existir. ;___; 2014 tá foda. E por fim tem o single limitado "Ai ga Aru Kara!", trilha sonora do desenho gdgd Fairies, lançado este mês. A música fica por conta do Denpa Gumi.inc.
Na mesma foto aparece o ticket de entrada pro observatório do Sunshine City em Ikebukuro, junto com um card especial da mai waifu Takayanagi e instruções para usá-lo. (havia essa opção: comprar o ticket normal ou pagar um pouquinho mais caro e receber junto esse card limitado) Fui lá no dia seguinte, dia 8, para ver a nova exposição de fotos dela, o "Churi Camera ten 2". Eu já havia comentado por aqui a respeito né. Durou até o último dia 18. Não pude ir num dia com evento especial na qual ela estava presente, mas tinha obrigação de em algum momento passar por lá. Nessa ocasião estava bem vazio o observatório, nem staffs vigiando tinha direito. Mesmo assim não arrisquei tirar fotos lá nos corredores usados pela exposição. Foi basicamente a mesma montagem da outra vez, com uma tela exibindo imagens dela em gravações antigas, bancada pra deixar mensagens pro programa "Anmoku no Ryoukai"... escrevi a minha e coloquei lá dentro. Na bancada de diferente havia apenas uma mensagem nova escrita pela Takayanagi, última foto abaixo. Novamente, nada muito especial, coisa de interesse só mesmo a quem é fã da Churi ou pelo menos do SKE48. Ao menos as fotos dela estavam legais, ela linda de noiva, ela com seus passarinhos, ela no NMB... e claro, muitas imagens de outras meninas do SKE. Incluindo Abiru e agora Sumire também. S2 A segunda aparecia em bem poucas fotos, porém. Haviam fotos da campanha comercial recente de furikake, das gravações do seu programa televisivo, painel com retrospectiva das convidadas em seu programa de rádio... Takayanagi que ontem fez aniversário né, 23 anos. Espero ansiosamente por mais trabalhos solo dela pela região de Tokyo. Bom, retornando às fotos acima, na última imagem tem as várias revistas que andei comprando. Edição da Gekkan Entame com umas meninas do Nogizaka na capa e pôster. Tem páginas pra caramba com o grupo. Ensaios com Milky, uma menina do HKT, Yuria do AKB, Madoka e Maimai do SKE, como sempre a seção de culinária da Takayanagi... e o principal: novo ensaio com a dupla dinâmica Macocchan e MioMio do Passpo. =)
Na edição 48 da Weekly Playboy, com uma japa qualquer pelada na capa (algo incomum por aqui), tem um ensaio ousado com a ex-SKE Kaneko. Ela pelo visto é mais uma que vai se lançar na carreira de grabia idol daqui pra frente, com seu primeiro dvd a ser lançado na véspera de natal. Bem, 'atributos' pra essa carreira ela tem né. Tem ainda ensaio com uma loli do AKB que eu desconheço, matéria sobre o fim da sub-unit DiVA e o principal: um raro ensaio com todas as meninas do Lyrical School! De bikini ainda por cima. =D Coisa de loko. Vale dizer que o single mais recente "Pride" (que eu ainda não comprei) também foi histórico pro grupo. Pela primeira vez elas também entraram num Top 10 da Oricon, em nono lugar. E as vendas de 9 mil unidades superaram em muito as vendas anteriores. No caso do Lyrical, boa parte desse sucesso se deve ao fato do cd ter tido uma campanha de lançamento BEM longa e ser vendido em SETE versões. Quer dizer, os produtores também andaram 'apelando' como os do Up Up mas de outras maneiras. O problema é que o Lyrical não é um grupo com tanto potencial de crescimento (em termos mercadológicos) como o Up Up, então mesmo se tivessem uma gravadora major por trás não vejo as vendas subindo lá muito acima disso. Pra tentar tornar o grupo mais conhecido, estão investindo na jovem Hina. Ela tem aparecido em vários ensaios recentemente. Como nesse "next grabia queen" da revista Young Animal. Na foto, duas edições da revista. Na mais antiga, capa e ensaio com a Sengoku do Up Up e no encarte especial, entre as concorrentes, a peituda Jun do Kamen Joshi. Na edição mais recente, com a Oba do SKE na capa, ensaio com uma menina do Rev. from DVL (pasmem! não é a loli famosa Kanna Hashimoto dessa vez) e no encarte, presença da Hina, da acima citada Kaneko e da Haruka do Tropical Maru. Ainda na foto aparece o photobook limitado da Ayaka, que finalmente chegou! Aeeeeeee! Ele é até que 'comportadinho', poucas fotos mais ousadas. A líder do Lyrical está linda e aparece sem maquiagem em várias das imagens. Veio com uma foto autografada. (era o mínimo que podia vir, pelo preço salgado que eu paguei...)
Por fim, na revista Bubka edição de dezembro, tem uma dupla do NMB na capa e mais ensaios da futura graduada Nana, uma menina do Nogizaka, uma do HKT... praticamente 80% da revista é dedicada aos grupos ~48. Eu comprei essa joça só por causa do segundo ensaio com a Takayanagi na revista, continuação do anterior. Churi versão femme fatale é S2. No canto inferior direito tem um panfleto da campanha "Jimodol Festa 2014 Winter", que peguei num kombini um dia desses. Você concorre a prêmios incluindo ingressos para um show a ser realizado ano que vem em fevereiro, com participação de grupinhos idols representando 7 províncias japonesas e mais o Baby Raids e o Up Up como convidados especiais. Bom, ainda nesse dia eu passei por Ebisu pra tirar fotos dos enfeites natalinos por lá, mas isso eu deixarei pra um outro post. No domingo, dia 9, foi a vez de ir até Shibuya, num local já bem manjado (e que não é dos melhores pra esses tipos de eventos, afinal tem aquelas frescuras de não poder gritar ou pular) para mais um evento da campanha de lançamento do single "Beautiful Dreamer/Zenryoku! Pump Up!! -Ultra Mix-/Itadaki wo Mezase!". Mais Up Up. =D Não há dúvidas de que é meu grupo favorito atualmente mesmo. Nesse dia (o penúltimo da campanha) elas estiveram fazendo uma sessão em Odaiba e duas ali na frente do shopping Marui City. Era uma ocasião especial pro grupo afinal seriam as últimas apresentações delas sob supervisão da manager Nnishi-san. Desde que eu passei a acompanhar o grupo mais de perto, essa tiazinha estava presente ao lado das meninas. Vai ser estranho ver o grupo se apresentar sem a figura dela ao lado do palco, orientando os staffs... espero que o novo manager seja bonzinho. Com nós wotas. ;D Inclusive uns caras até levaram umas flores pra entregar a ela. Não me interesso muito por ir atrás dessas coisas de bastidores então não faço idéia do porque da mudança agora. Mas é mais um sinal, sem dúvida, de novos tempos no Up Up. Neste evento o público até pelas limitações do local não era lá muito grande, mas era maciçamente composto por fãs do grupo.
E não é difícil imaginar o porque disso: galera compareceu em peso afinal ali haveriam todas as atividades possíveis: group akushukai, doki doki takarabako, group cheki e 2 shot cheki. Apesar do showzinho ter ocorrido lá no térreo, as atividades (talvez por causa do frio e pra se ter um espaço maior e mais cômodo) foram realizadas lá no último andar do shopping, onde há um grande espaço vazio (e uma geladeira cheia de desenhos rabiscados... vai entender). As atividades ocorriam dentro da área cercada (quarta foto acima) enquanto o pessoal ficava sentado aguardando em volta. Na quinta foto, o papel afixado pelos staffs pra mostrar como funciona o doki doki takarabako, onde você pode tirar um cheki normal, autografado ou um vale-2 shot. Reparando entre os wotas presentes, muitos rostos familiares, nenhum outro nanbanjin (além de mim) presente e... me chamou a atenção um tiozão que tinha camiseta autografada pelas meninas. Como ele conseguiu isso se o grupo nunca fez (até onde eu sei) signkai? Será que é da época do H!P? Ou início do Up Up quando elas ainda nem cores próprias tinham? Vai saber. Só sei que paguei pau, confesso. Enfim, como elas estavam novamente trajando a roupa de inverno, eu aproveitei pra tirar mais chekis afinal os meus anteriores tinham sido com o outro uniforme né. O resultado pode ser visto acima. Sekki lembrou de mim e foi o mesmo doce de antes. Se me lembro bem, comentei sobre a roupa. Eu queria MUITO que vendessem uma réplica dessa blusa. Seria ostentação otaku total andar com ela por aí. =D Na foto com o grupo todo (na dúvida entre que outra menina escolher, vai com todas de uma vez né) pedi uma pose fazendo kecha pra câmera. Ficou um sarro. Manami rouba a cena, a menina se empolga. kkkkkkkkk Notei que havia bem pouca gente tirando fotos nesse dia (já deviam estar todos duros por gastar tanto em eventos anteriores), maioria só foi no group akushukai e ficou depois por lá olhando. Fluiu tudo bem rápido e numa organização incomum pro Up Up. Ah claro! Nas setlists, a primeira sessão teve "Marble Hero", "Itadaki wo Mezase!", "Zenryoku! Pump Up!! -Ultra Mix-", "Jumper!" e "Summer Beam!".
Como tem aquelas restrições no local, o show não foi uma maravilha, mas valeu. Principalmente pela inusitada coreografia de 'natação' feita durante a terceira música. Sekki e Sengoku puxaram os MCs. Como ainda não tinha saído o resultado das vendas e rankings, pediram empenho dos fãs pra esgotar o estoque de cds. Elas dava pra se ver que estavam bastante empenhadas. Até carregar as caixas lá pra cima elas estavam fazendo. .___. Up Up é punk demais, não tem como não simpatizar com idols assim, que fazem de tudo sem reclamar e com sorriso no rosto. Tadinhas... e pensar que ainda devem receber um saláriozinho tosco... (e se receberem conforme a quantidade de fãs... Moritii e Konatsu estão bem ferradas) Bom, na segunda sessão cantaram "Zenryoku! Pump Up!! -Ultra Mix-", "Beautiful Dreamer", "Rainbow", "Uppercut!" e "End Of The Season". Interessante, duas músicas que elas não costumam cantar com frequência. Nessa sessão haviam mais curiosos presentes e já deu pra usar penlight graças ao entardecer. Num post em breve falarei mais do grupo. Pra encerrar esse aqui, no sábado seguinte, dia 15, fui até o Makuhari Messe para o festival "KnotFest Japan 2014". Algo raro ultimamente, fui num festival de rock, não de idols. Nesse ano não teve o famoso Ozzfest (promovido pelo Ozzy Osbourne) por estes lados, mas em compensação teve esse grande festival com bandas gringas e nipônicas promovido pelo Slipknot. Tá certo que no Ozzfest o enfoque é maior em heavy metal, já nesse evento estava mais pra nu-metal... mas a japonesada curtiu mesmo assim, no total quase 50 mil pessoas passaram por lá. 20 mil nesse dia. Quando o vocal do Slipknot comentou a respeito eu nem acreditei. Era nítido que nos três pavilhões do Makuhari ocupados pelo festival tinha gente pacas, mas não parecia tanto assim. Devo confessar que eu não estava lá tão empolgado pro evento (e estava cansado do serviço) então só me dirigi pro local quando a nona banda do dia se apresentava. Não perdi nada muito importante, porém. Algumas das bandas eu já até vi antes e... não curto nem um pouco (como o SiM). Então só me preocupei em chegar a tempo mesmo de ver o Papa Roach (que um colega na época de colégio chamava de "Papa Roases" kkkkkkkk).
Pois é, essa é uma das bandas das antigas que eu conheço desde meus tempos de aborrescente. E não fazia a mínima idéia de que ainda existia. Nem de que o vocalista continuava igualzinho, o mesmo xarope de sempre. Nunca tinha visto antes ao vivo, que eu me lembre. Foi razoável. Só reconheci a última música, "Last Resort", porém. Essa bombava na época. Nunca cheguei a ser fã, longe disso, mas como eu cheguei a gostar de muitas bandas similares... Vale dizer que eu não fui o único a chegar já no entardecer com o festival pela metade. Havia gente pra caramba ainda do lado de fora pra comprar ingresso. A enorme banca de goods ficava do lado de fora do pavilhão, enquanto as bancas de comidas e bebidas, dentro. Até queria comprar algo, mas cheguei e já tive de ir correndo pra pista. Depois, como o intervalo entre um show e outro era mínimo (eram dois grandes palcos um do lado do outro. enquanto uma banda se apresentava no da esquerda, na direita já passavam som e arrumavam tudo pra próxima apresentação), nem deu pra ir. Eu não queria perder mais do festival do que eu já havia perdido. ^__^' Na saída... estava um mar de gente, uma zona completa, sem chance. Paciência. Haviam telões nas laterais e no fundão, então muita gente ficava vendo lá de trás sentado, deitado... Haviam áreas VIP (cujos ingressos chegavam a até 100 mil ienes) estrategicamente posicionadas. E haviam estrangeiros pacas, claro. Sempre que tem bandas ocidentais, pode ter certeza que um monte de americano (que vive por aqui ou está de passagem) vão estar presentes (ainda mais que o iene está barato atualmente). A segunda banda que eu vi foram os japoneses do One Ok Rock. Essa já vi várias vezes e acho meia-boca. Provavelmente nem naquela época de aborrescente que ouvia essas tranqueiras post-hardcore eu curtiria. Mas a japonesada adora. É uma das bandas que mais faz sucesso no país já fazem alguns anos. Ainda mais que o vocalista é ex-membro de boy band né, as japinha pira. O público do festival estava bem eclético. E super empolgado, rolava moshing nervoso perto do palco. Por isso fiquei quase o tempo todo mais pro fundão.
Só fui pro meio da doidera no show seguinte, hora do Limp Bizkit. ESSA banda eu tinha que agitar pra caramba, afinal era o motivo de eu estar ali. Nunca tinha visto eles ainda e era uma das minhas bandas favoritas quando moleque. Sabia várias letras decor. Durante esses 20 anos eles pararam, voltaram, mudaram de integrantes... mas o fato é que a banda em seus três primeiros álbuns, até meados de 2002, era MUITO foda. Tão transgressor, tão divertido, tão barulhento... Depois disso... os egos começaram a falar mais alto, o sucesso subiu à cabeça, o som mudou muito e o Limp Bizkit nunca mais foi o mesmo. Uma pena. Mas pelo menos eu vivi aquela época e pude neste dia, num momento de pura nostalgia, reviver aquilo tudo graças à setlist repleta de 'clássicos'. Tocaram "Thieves", "Hot Dog", "My Generation", "Livin' It Up", "Back Porch", "Bring It Back", "Rollin' (Air Raid Vehicle)", "My Way", a maravilhosa cover de "Faith", "Take a Look Around" e "Break Stuff". Sensacional. E ainda posso me gabar que era um dos que mais pulava lá no meio, tudo graças à resistência física adquirida em anos de oshi jumps em showzinhos idols. ;D O palco era simples (som e iluminação ótimos) assim como nas demais apresentações. Só, claro, os anfitriões teriam um palco especial. Fred Durst apareceu barbudo e tirando onda como sempre. 99% das pessoas não gostam dele, mas eu curto, acho ele engraçado e pareceu super gente boa. Até interrompeu uma música quando o moshing passou dos limites e vários foram pro chão, pra saber se estavam bem e tals. Veio pro meio do público, disse adorar o país... Sei lá, mesmo que aquilo fosse só fachada, não consigo sentir antipatia por ele. O Fred é tão douchebag que parece... eu! =D Já o Wes Borland, pros padrões dele, estava bem simples e contido. Só passou uma tinta preta no corpo e rosto todo. Durante toda a apresentação eles ficaram 'ameaçando' tocar as músicas antes de tocar pra valer. Ameaçaram "Take a Look Around" tantas vezes que quando finalmente tocaram pra valer... o público nem reagiu, crente que era mais uma pegadinha apenas. ^__^'
A última apresentação do festival (em ambos os dias eles encerraram a noite. bem que eu queria poder ter ido no segundo dia também, afinal teria Man With A Mission e Korn...), logicamente, só podia ser deles: Slipknot. Outra banda que já vai pros seus 20 anos de existência e que marcou minha juventude. Curtia muito também, acho que principalmente por causa daqueles macacões e máscaras, que são um sarro (ainda quero ter um dia uma igual a do Craig Jones) e por eu sentir uma certa identificação. Sempre me faltou coordenação motora pra tocar bem algum instrumento, mas como no Slipknot tem oitocentos membros, alguns deles sem fazer porra nenhuma no palco... ficam lá batucando latão de lixo... eu logo pensei "tá aí uma banda da qual eu poderia fazer parte! =D ". Eu só fui mais chegado neles no começo mesmo, época do selftitled e do "Iowa". Então boiei durante a maior parte do show, BEM mais longo que dos demais, onde a setlist privilegiou músicas mais recentes com inclusive algumas do futuro álbum. Só me senti 'em casa' mesmo no encore quando teve a sequência "(sic)", "People = Shit" e "Surfacing" (atóóóóron essa música e sua letra meiga kkkkkkkk). O Corey Taylor também foi bem simpático com o público. Como eu disse, o palco deles era cheio de frescuras, parecia um circo satânico. Os dois 'batedores de latão de lixo' ficavam nas pontas do palco, numa estrutura que levantava bem alto e girava. Tinha vários efeitos especiais de fogo e luzes também. Visualmente foi dahora. Talvez meio 'carnavalesco' demais, mas beleza. O dinheiro do caro ingresso tinha de ser investido em algum lugar mesmo. =P O Slipknot eu tenho quase certeza de que já tinha visto uma vez antes... bom, o Stone Sour do Corey eu sei que já vi. Ah! Em certo momento passou no telão um vídeo da mulher do Ozzy avisando que ano que vem haverá Ozzfest, de volta. O público delirou. E assim acabou a minha aventura naquele dia, vendo quatro bandas. Nos dois fins de semanas seguintes veria dois one-mans especiais, de volta aos grupinhos idols, mas deles falarei nos próximos posts porque esse já ficou muito longo. E que mais grupos ocidentais pré-históricos venham se apresentar no Japão em breve! o/~~
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Outra coisa que atrapalhou um bocado foi a iluminação natalina montada por ali e que já estava funcionando. Tipassim, ficou bonito pra quem passava, diferente, mas... pra quem estava ali no local e queria tirar foto (essa era uma daquelas ocasiões especiais onde as fotos estavam liberadas durante todo o mini-live), estava uma droga. Minhas fotos saíram quase todas impublicáveis. =( Nesse dia em contrapartida as atividades (para quem comprasse o single) estavam resumidas ao ruim e velho group akushukai de sempre. Por isso nem pensei em participar, só assisti mesmo. Elas comentaram sobre a meta de vendas naquela altura já ultrapassada (o que 2 shots não provocam nas vendas né? quero ver os produtores terem a coragem de retirar esse fanservice no próximo single =P ) e sobre novas e mais audaciosas metas futuras. Tecnicamente o Up Up tem muito potencial. Mas a limitação financeira da T-Palette impede o grupo de estourar como poderia. Vão precisar de uma gravadora maior por trás se quizerem atingir maiores vendas e shows. Bom, elas trajavam aquela roupa de inverno a la Lyrical School e cantaram "Itadaki wo Mezase!", "Beautiful Dreamer", "Zenryoku! Pump Up!! -Ultra Mix-", "Chopper☆Chopper" e "Cyalume". Rolou apenas uma sessão e os Up Up wotas não compareceram em grande número. Mas tinha bastante gente no local graças aos curiosos que passavam por ali. Durante aquela semana elas vinham numa longa jornada de eventos, a maioria com o grupo sub-dividido. Mas não pareciam tão cansadas e os wotas agitaram como de costume, foi legal. Devemos ter impressionado os transeuntes. ^__^ Nesse link tem uma gravação do showzinho completo. No final tiraram uma foto com o público de fundo... porcaria, queria ter tido a mesma 'visão privilegiada' que o autor do vídeo. =/ Melhor começar a chegar mais cedo nesses eventos pra garantir lugar mais perto do palco. Nas últimas fotos, tranqueiras compradas nesse e em outros dias. E ainda fotos de outdoors com a Kojiharu e Yuko na estação de Shinjuku. Na verdade eu queria tirar é dos outdoors da Takiron com as meninas do Passpo, isso sim. Mas não achei nenhum. =/
Pior: na verdade até achei um, com a MioMio. Acho que em Ikebukuro... mas aí eu esqueci de tirar foto. ^__^' Bom, na primeira foto tem o novo pôster da campanha "No music, No idol?" da Tower Records com o Up Up e as três versões do single. Ele superou bem a meta estabelecida e vendeu 14 mil e 600 unidades (contra cerca de 3 mil do single anterior), pondo o grupo praticamente no mesmo patamar de vendas do Passpo (que possui gravadora major por trás). Em termos de ranking da Oricon, o sétimo lugar é de longe a melhor marca do Up Up e a primeira vez que entraram no Top 10. Momento histórico do grupo. Sinal de uma nova era ou brilho efêmero? Só o tempo dirá. Mais uma vez eu repito aquilo que eu digo sempre: prefiro o grupo underground, vendendo pouco, do que famoso e atraindo fãs casuais, com os shows deixando de ser tão divertidos e o grupo perdendo sua essência aos poucos. (vide o caso do BiS, pra ficar em um só exemplo) Na segunda foto tem dois cds do Crayon Pop (eu me rendendo às koreakongs. que fase!), o "The Streets Go Disco" já meio antiguinho e que veio com um clear file; e o novo "Pop! Pop! Pop!", primeiro álbum japonês delas. Tem o "The Best of" do After School, outro antiguinho. O primeiro single da dupla pla2me, lançado em setembro passado com o título "Plastic 2 Mercy". Uma brincadeira interessante com o nome da própria dupla (que na verdade é uma referência ao planímetro, instrumento de desenho). Podiam lançar todos os seus singles com títulos nesse estilo, seria uma marca legal. Os dois novos cds da série de Character Songs do "Wake Up, Girls!", agora com a Nanami e Kaya. (só falta o da Yoshino, que sai nos próximos dias) O extended play "Cosmo" do DJ Akinyan Electro, que conta com participações da ex-Izukoneko e hoje pla2me Mari Mizuta, da ex-BiS e hoje Morphine Tokyo UK e da Acchu Iwata, membro da recém encerrada banda Nirgilis. Mais um grupo que eu amava e deixa de existir. ;___; 2014 tá foda. E por fim tem o single limitado "Ai ga Aru Kara!", trilha sonora do desenho gdgd Fairies, lançado este mês. A música fica por conta do Denpa Gumi.inc.
Na mesma foto aparece o ticket de entrada pro observatório do Sunshine City em Ikebukuro, junto com um card especial da mai waifu Takayanagi e instruções para usá-lo. (havia essa opção: comprar o ticket normal ou pagar um pouquinho mais caro e receber junto esse card limitado) Fui lá no dia seguinte, dia 8, para ver a nova exposição de fotos dela, o "Churi Camera ten 2". Eu já havia comentado por aqui a respeito né. Durou até o último dia 18. Não pude ir num dia com evento especial na qual ela estava presente, mas tinha obrigação de em algum momento passar por lá. Nessa ocasião estava bem vazio o observatório, nem staffs vigiando tinha direito. Mesmo assim não arrisquei tirar fotos lá nos corredores usados pela exposição. Foi basicamente a mesma montagem da outra vez, com uma tela exibindo imagens dela em gravações antigas, bancada pra deixar mensagens pro programa "Anmoku no Ryoukai"... escrevi a minha e coloquei lá dentro. Na bancada de diferente havia apenas uma mensagem nova escrita pela Takayanagi, última foto abaixo. Novamente, nada muito especial, coisa de interesse só mesmo a quem é fã da Churi ou pelo menos do SKE48. Ao menos as fotos dela estavam legais, ela linda de noiva, ela com seus passarinhos, ela no NMB... e claro, muitas imagens de outras meninas do SKE. Incluindo Abiru e agora Sumire também. S2 A segunda aparecia em bem poucas fotos, porém. Haviam fotos da campanha comercial recente de furikake, das gravações do seu programa televisivo, painel com retrospectiva das convidadas em seu programa de rádio... Takayanagi que ontem fez aniversário né, 23 anos. Espero ansiosamente por mais trabalhos solo dela pela região de Tokyo. Bom, retornando às fotos acima, na última imagem tem as várias revistas que andei comprando. Edição da Gekkan Entame com umas meninas do Nogizaka na capa e pôster. Tem páginas pra caramba com o grupo. Ensaios com Milky, uma menina do HKT, Yuria do AKB, Madoka e Maimai do SKE, como sempre a seção de culinária da Takayanagi... e o principal: novo ensaio com a dupla dinâmica Macocchan e MioMio do Passpo. =)
Na edição 48 da Weekly Playboy, com uma japa qualquer pelada na capa (algo incomum por aqui), tem um ensaio ousado com a ex-SKE Kaneko. Ela pelo visto é mais uma que vai se lançar na carreira de grabia idol daqui pra frente, com seu primeiro dvd a ser lançado na véspera de natal. Bem, 'atributos' pra essa carreira ela tem né. Tem ainda ensaio com uma loli do AKB que eu desconheço, matéria sobre o fim da sub-unit DiVA e o principal: um raro ensaio com todas as meninas do Lyrical School! De bikini ainda por cima. =D Coisa de loko. Vale dizer que o single mais recente "Pride" (que eu ainda não comprei) também foi histórico pro grupo. Pela primeira vez elas também entraram num Top 10 da Oricon, em nono lugar. E as vendas de 9 mil unidades superaram em muito as vendas anteriores. No caso do Lyrical, boa parte desse sucesso se deve ao fato do cd ter tido uma campanha de lançamento BEM longa e ser vendido em SETE versões. Quer dizer, os produtores também andaram 'apelando' como os do Up Up mas de outras maneiras. O problema é que o Lyrical não é um grupo com tanto potencial de crescimento (em termos mercadológicos) como o Up Up, então mesmo se tivessem uma gravadora major por trás não vejo as vendas subindo lá muito acima disso. Pra tentar tornar o grupo mais conhecido, estão investindo na jovem Hina. Ela tem aparecido em vários ensaios recentemente. Como nesse "next grabia queen" da revista Young Animal. Na foto, duas edições da revista. Na mais antiga, capa e ensaio com a Sengoku do Up Up e no encarte especial, entre as concorrentes, a peituda Jun do Kamen Joshi. Na edição mais recente, com a Oba do SKE na capa, ensaio com uma menina do Rev. from DVL (pasmem! não é a loli famosa Kanna Hashimoto dessa vez) e no encarte, presença da Hina, da acima citada Kaneko e da Haruka do Tropical Maru. Ainda na foto aparece o photobook limitado da Ayaka, que finalmente chegou! Aeeeeeee! Ele é até que 'comportadinho', poucas fotos mais ousadas. A líder do Lyrical está linda e aparece sem maquiagem em várias das imagens. Veio com uma foto autografada. (era o mínimo que podia vir, pelo preço salgado que eu paguei...)
Por fim, na revista Bubka edição de dezembro, tem uma dupla do NMB na capa e mais ensaios da futura graduada Nana, uma menina do Nogizaka, uma do HKT... praticamente 80% da revista é dedicada aos grupos ~48. Eu comprei essa joça só por causa do segundo ensaio com a Takayanagi na revista, continuação do anterior. Churi versão femme fatale é S2. No canto inferior direito tem um panfleto da campanha "Jimodol Festa 2014 Winter", que peguei num kombini um dia desses. Você concorre a prêmios incluindo ingressos para um show a ser realizado ano que vem em fevereiro, com participação de grupinhos idols representando 7 províncias japonesas e mais o Baby Raids e o Up Up como convidados especiais. Bom, ainda nesse dia eu passei por Ebisu pra tirar fotos dos enfeites natalinos por lá, mas isso eu deixarei pra um outro post. No domingo, dia 9, foi a vez de ir até Shibuya, num local já bem manjado (e que não é dos melhores pra esses tipos de eventos, afinal tem aquelas frescuras de não poder gritar ou pular) para mais um evento da campanha de lançamento do single "Beautiful Dreamer/Zenryoku! Pump Up!! -Ultra Mix-/Itadaki wo Mezase!". Mais Up Up. =D Não há dúvidas de que é meu grupo favorito atualmente mesmo. Nesse dia (o penúltimo da campanha) elas estiveram fazendo uma sessão em Odaiba e duas ali na frente do shopping Marui City. Era uma ocasião especial pro grupo afinal seriam as últimas apresentações delas sob supervisão da manager Nnishi-san. Desde que eu passei a acompanhar o grupo mais de perto, essa tiazinha estava presente ao lado das meninas. Vai ser estranho ver o grupo se apresentar sem a figura dela ao lado do palco, orientando os staffs... espero que o novo manager seja bonzinho. Com nós wotas. ;D Inclusive uns caras até levaram umas flores pra entregar a ela. Não me interesso muito por ir atrás dessas coisas de bastidores então não faço idéia do porque da mudança agora. Mas é mais um sinal, sem dúvida, de novos tempos no Up Up. Neste evento o público até pelas limitações do local não era lá muito grande, mas era maciçamente composto por fãs do grupo.
E não é difícil imaginar o porque disso: galera compareceu em peso afinal ali haveriam todas as atividades possíveis: group akushukai, doki doki takarabako, group cheki e 2 shot cheki. Apesar do showzinho ter ocorrido lá no térreo, as atividades (talvez por causa do frio e pra se ter um espaço maior e mais cômodo) foram realizadas lá no último andar do shopping, onde há um grande espaço vazio (e uma geladeira cheia de desenhos rabiscados... vai entender). As atividades ocorriam dentro da área cercada (quarta foto acima) enquanto o pessoal ficava sentado aguardando em volta. Na quinta foto, o papel afixado pelos staffs pra mostrar como funciona o doki doki takarabako, onde você pode tirar um cheki normal, autografado ou um vale-2 shot. Reparando entre os wotas presentes, muitos rostos familiares, nenhum outro nanbanjin (além de mim) presente e... me chamou a atenção um tiozão que tinha camiseta autografada pelas meninas. Como ele conseguiu isso se o grupo nunca fez (até onde eu sei) signkai? Será que é da época do H!P? Ou início do Up Up quando elas ainda nem cores próprias tinham? Vai saber. Só sei que paguei pau, confesso. Enfim, como elas estavam novamente trajando a roupa de inverno, eu aproveitei pra tirar mais chekis afinal os meus anteriores tinham sido com o outro uniforme né. O resultado pode ser visto acima. Sekki lembrou de mim e foi o mesmo doce de antes. Se me lembro bem, comentei sobre a roupa. Eu queria MUITO que vendessem uma réplica dessa blusa. Seria ostentação otaku total andar com ela por aí. =D Na foto com o grupo todo (na dúvida entre que outra menina escolher, vai com todas de uma vez né) pedi uma pose fazendo kecha pra câmera. Ficou um sarro. Manami rouba a cena, a menina se empolga. kkkkkkkkk Notei que havia bem pouca gente tirando fotos nesse dia (já deviam estar todos duros por gastar tanto em eventos anteriores), maioria só foi no group akushukai e ficou depois por lá olhando. Fluiu tudo bem rápido e numa organização incomum pro Up Up. Ah claro! Nas setlists, a primeira sessão teve "Marble Hero", "Itadaki wo Mezase!", "Zenryoku! Pump Up!! -Ultra Mix-", "Jumper!" e "Summer Beam!".
Como tem aquelas restrições no local, o show não foi uma maravilha, mas valeu. Principalmente pela inusitada coreografia de 'natação' feita durante a terceira música. Sekki e Sengoku puxaram os MCs. Como ainda não tinha saído o resultado das vendas e rankings, pediram empenho dos fãs pra esgotar o estoque de cds. Elas dava pra se ver que estavam bastante empenhadas. Até carregar as caixas lá pra cima elas estavam fazendo. .___. Up Up é punk demais, não tem como não simpatizar com idols assim, que fazem de tudo sem reclamar e com sorriso no rosto. Tadinhas... e pensar que ainda devem receber um saláriozinho tosco... (e se receberem conforme a quantidade de fãs... Moritii e Konatsu estão bem ferradas) Bom, na segunda sessão cantaram "Zenryoku! Pump Up!! -Ultra Mix-", "Beautiful Dreamer", "Rainbow", "Uppercut!" e "End Of The Season". Interessante, duas músicas que elas não costumam cantar com frequência. Nessa sessão haviam mais curiosos presentes e já deu pra usar penlight graças ao entardecer. Num post em breve falarei mais do grupo. Pra encerrar esse aqui, no sábado seguinte, dia 15, fui até o Makuhari Messe para o festival "KnotFest Japan 2014". Algo raro ultimamente, fui num festival de rock, não de idols. Nesse ano não teve o famoso Ozzfest (promovido pelo Ozzy Osbourne) por estes lados, mas em compensação teve esse grande festival com bandas gringas e nipônicas promovido pelo Slipknot. Tá certo que no Ozzfest o enfoque é maior em heavy metal, já nesse evento estava mais pra nu-metal... mas a japonesada curtiu mesmo assim, no total quase 50 mil pessoas passaram por lá. 20 mil nesse dia. Quando o vocal do Slipknot comentou a respeito eu nem acreditei. Era nítido que nos três pavilhões do Makuhari ocupados pelo festival tinha gente pacas, mas não parecia tanto assim. Devo confessar que eu não estava lá tão empolgado pro evento (e estava cansado do serviço) então só me dirigi pro local quando a nona banda do dia se apresentava. Não perdi nada muito importante, porém. Algumas das bandas eu já até vi antes e... não curto nem um pouco (como o SiM). Então só me preocupei em chegar a tempo mesmo de ver o Papa Roach (que um colega na época de colégio chamava de "Papa Roases" kkkkkkkk).
Pois é, essa é uma das bandas das antigas que eu conheço desde meus tempos de aborrescente. E não fazia a mínima idéia de que ainda existia. Nem de que o vocalista continuava igualzinho, o mesmo xarope de sempre. Nunca tinha visto antes ao vivo, que eu me lembre. Foi razoável. Só reconheci a última música, "Last Resort", porém. Essa bombava na época. Nunca cheguei a ser fã, longe disso, mas como eu cheguei a gostar de muitas bandas similares... Vale dizer que eu não fui o único a chegar já no entardecer com o festival pela metade. Havia gente pra caramba ainda do lado de fora pra comprar ingresso. A enorme banca de goods ficava do lado de fora do pavilhão, enquanto as bancas de comidas e bebidas, dentro. Até queria comprar algo, mas cheguei e já tive de ir correndo pra pista. Depois, como o intervalo entre um show e outro era mínimo (eram dois grandes palcos um do lado do outro. enquanto uma banda se apresentava no da esquerda, na direita já passavam som e arrumavam tudo pra próxima apresentação), nem deu pra ir. Eu não queria perder mais do festival do que eu já havia perdido. ^__^' Na saída... estava um mar de gente, uma zona completa, sem chance. Paciência. Haviam telões nas laterais e no fundão, então muita gente ficava vendo lá de trás sentado, deitado... Haviam áreas VIP (cujos ingressos chegavam a até 100 mil ienes) estrategicamente posicionadas. E haviam estrangeiros pacas, claro. Sempre que tem bandas ocidentais, pode ter certeza que um monte de americano (que vive por aqui ou está de passagem) vão estar presentes (ainda mais que o iene está barato atualmente). A segunda banda que eu vi foram os japoneses do One Ok Rock. Essa já vi várias vezes e acho meia-boca. Provavelmente nem naquela época de aborrescente que ouvia essas tranqueiras post-hardcore eu curtiria. Mas a japonesada adora. É uma das bandas que mais faz sucesso no país já fazem alguns anos. Ainda mais que o vocalista é ex-membro de boy band né, as japinha pira. O público do festival estava bem eclético. E super empolgado, rolava moshing nervoso perto do palco. Por isso fiquei quase o tempo todo mais pro fundão.
Só fui pro meio da doidera no show seguinte, hora do Limp Bizkit. ESSA banda eu tinha que agitar pra caramba, afinal era o motivo de eu estar ali. Nunca tinha visto eles ainda e era uma das minhas bandas favoritas quando moleque. Sabia várias letras decor. Durante esses 20 anos eles pararam, voltaram, mudaram de integrantes... mas o fato é que a banda em seus três primeiros álbuns, até meados de 2002, era MUITO foda. Tão transgressor, tão divertido, tão barulhento... Depois disso... os egos começaram a falar mais alto, o sucesso subiu à cabeça, o som mudou muito e o Limp Bizkit nunca mais foi o mesmo. Uma pena. Mas pelo menos eu vivi aquela época e pude neste dia, num momento de pura nostalgia, reviver aquilo tudo graças à setlist repleta de 'clássicos'. Tocaram "Thieves", "Hot Dog", "My Generation", "Livin' It Up", "Back Porch", "Bring It Back", "Rollin' (Air Raid Vehicle)", "My Way", a maravilhosa cover de "Faith", "Take a Look Around" e "Break Stuff". Sensacional. E ainda posso me gabar que era um dos que mais pulava lá no meio, tudo graças à resistência física adquirida em anos de oshi jumps em showzinhos idols. ;D O palco era simples (som e iluminação ótimos) assim como nas demais apresentações. Só, claro, os anfitriões teriam um palco especial. Fred Durst apareceu barbudo e tirando onda como sempre. 99% das pessoas não gostam dele, mas eu curto, acho ele engraçado e pareceu super gente boa. Até interrompeu uma música quando o moshing passou dos limites e vários foram pro chão, pra saber se estavam bem e tals. Veio pro meio do público, disse adorar o país... Sei lá, mesmo que aquilo fosse só fachada, não consigo sentir antipatia por ele. O Fred é tão douchebag que parece... eu! =D Já o Wes Borland, pros padrões dele, estava bem simples e contido. Só passou uma tinta preta no corpo e rosto todo. Durante toda a apresentação eles ficaram 'ameaçando' tocar as músicas antes de tocar pra valer. Ameaçaram "Take a Look Around" tantas vezes que quando finalmente tocaram pra valer... o público nem reagiu, crente que era mais uma pegadinha apenas. ^__^'
A última apresentação do festival (em ambos os dias eles encerraram a noite. bem que eu queria poder ter ido no segundo dia também, afinal teria Man With A Mission e Korn...), logicamente, só podia ser deles: Slipknot. Outra banda que já vai pros seus 20 anos de existência e que marcou minha juventude. Curtia muito também, acho que principalmente por causa daqueles macacões e máscaras, que são um sarro (ainda quero ter um dia uma igual a do Craig Jones) e por eu sentir uma certa identificação. Sempre me faltou coordenação motora pra tocar bem algum instrumento, mas como no Slipknot tem oitocentos membros, alguns deles sem fazer porra nenhuma no palco... ficam lá batucando latão de lixo... eu logo pensei "tá aí uma banda da qual eu poderia fazer parte! =D ". Eu só fui mais chegado neles no começo mesmo, época do selftitled e do "Iowa". Então boiei durante a maior parte do show, BEM mais longo que dos demais, onde a setlist privilegiou músicas mais recentes com inclusive algumas do futuro álbum. Só me senti 'em casa' mesmo no encore quando teve a sequência "(sic)", "People = Shit" e "Surfacing" (atóóóóron essa música e sua letra meiga kkkkkkkk). O Corey Taylor também foi bem simpático com o público. Como eu disse, o palco deles era cheio de frescuras, parecia um circo satânico. Os dois 'batedores de latão de lixo' ficavam nas pontas do palco, numa estrutura que levantava bem alto e girava. Tinha vários efeitos especiais de fogo e luzes também. Visualmente foi dahora. Talvez meio 'carnavalesco' demais, mas beleza. O dinheiro do caro ingresso tinha de ser investido em algum lugar mesmo. =P O Slipknot eu tenho quase certeza de que já tinha visto uma vez antes... bom, o Stone Sour do Corey eu sei que já vi. Ah! Em certo momento passou no telão um vídeo da mulher do Ozzy avisando que ano que vem haverá Ozzfest, de volta. O público delirou. E assim acabou a minha aventura naquele dia, vendo quatro bandas. Nos dois fins de semanas seguintes veria dois one-mans especiais, de volta aos grupinhos idols, mas deles falarei nos próximos posts porque esse já ficou muito longo. E que mais grupos ocidentais pré-históricos venham se apresentar no Japão em breve! o/~~