quarta-feira, 31 de julho de 2013

Tokyo Idol Festival 2013 -fotos e nostalgia-

Retomando o report do glorioso Tokyo Idol Festival, após o belo show do 7cm, foi a vez de retornar ao Smile Garden para ver o Up Up Girls Kakkokari, figurinha carimbada já neste blog. Na verdade eu estava na fila para pegar o elevador para o Azure Stage, onde eu pretendia ver o Pre-dia. Mas enquanto esperava, eis que começa a tocar Up Up ali perto. Que se dane a fila, claro. Fui lá correndo e vi elas cantarem "Cyalume", "Chopper☆Chopper", "Uppercut!" e "Summer Beam!". (já deu pra ver que aos poucos começam a surgirem vídeos no youtube de diversos shows né) Vale notar como tinha mais gente naquele momento vendo o Up Up que no dia seguinte vendo o HKT48 no mesmo palco... (tudo bem que o calor -o HKT se apresentou no meio da tarde- e os shows concomitantes explicam parte da diferença) Logo em seguida viria a Mai Kotone, cuja apresentação foi interrompida pela metade por causa da chuva. Rápida e forte, o suficiente pra cancelar as demais apresentações do final do dia (entre elas a do Pre-dia). Sem muitas opções parte do público foi embora e outra parte se aglomerou nos palcos cobertos que ainda tinham show, entre eles o do Zepp. Que foi para onde eu retornei para ver o Idol Club Night. Esse segmento de showzinhos curtos já havia acontecido no ano passado, porém tinha sido mais longo e mais tarde.

Ele havia sido criado para ser uma opção madrugada adentro para aqueles que quizessem ficar direto por ali, emendando um dia no outro. Porém, este ano eles encurtaram o segmento e fizeram ele terminar pouco depois da dez horas. Ou seja, perdeu todo o sentido. E perdeu também o foco ao contar com shows de gosto pra lá de duvidoso e principalmente, nada (ou muito pouco) a ver com idols. Eu diria que esse segmento deveria ter sido entitulado "show dos horrores" ou "noite de terror". Sério, foi ruim demais. Ayaman Japan, Seiko Omori e Okite Porsche (em parceria com o Vanilla Beans) podem até ser interessantes pra alguns japas (para mim não, eu estava quase gorfando) mas não deveriam estar ali. A presença deles no TIF é assim tão absurda quanto o Momoiro Clover Z num festival de heavy metal. ... oh wait! Além destes, de (aí sim) idols teve Izukoneko (salvando o segmento. falem pra Erepyon aprender com ela como se faz), hy4_4yh (que eu queria a bastante tempo ver, por elas serem muito comentadas no meio. dá pra se ver o porquê. achei uma enorme porcaria, mas dou um crédito por tentarem algo diferente, ainda que sem muita criatividade -visível e fortemente inspiradas no Beastie Boys-. haja dorgas na veia pra curtir aquilo) e por fim, o BiS. 

Sim, meu BiS. Hora de explicar-me melhor sobre meu descontentamento com o grupo, que provavelmente vai me fazer deixar de seguí-lo. (a prova de fogo será no próximo one-man dia 1 de setembro. se lá as coisas continuarem como estão, tchau) Eu já havia dito por aqui que estava feliz de ver que as novas membros são meninas interessantes e doidinhas o suficiente para a proposta do grupo. Parecia tudo muito bem. Parecia. Após mais algumas apresentações e agora vejo que o grupo não é mais o mesmo. Elas parecem meio blasé, forçadas e prepotentes... não vejo mais a mescla de perversidade e ingenuidade de antes, não vejo mais a naturalidade e simplicidade de quando Waki e principalmente Yufu estavam no grupo. Diria até que parece que a fama tem subido a cabeça delas. Isto ou elas resolveram largar de vez o "mundinho idol" e rumar para outros campos. Nada contra, mas perde o "charme", para mim. Mas o que fode mesmo é que este problema nelas não é o principal. Eu diria que é... 20% do meu descontentamento. O grande problema mesmo está é na frente do palco, nos fãs.


Pour Lui ultimamente tem sempre nos MCs feito comentários (irônicos) do tipo "ah mas vocês são idol otakus né". Pois é, éramos. Foi-se o tempo que o BiS era um grupinho idol provocador que atraía umas dezenas de wotas mais despojados. Este blog é testemunha de como eu fui conhecendo e me apaixonando pelo grupo, substituindo o AKB48 que ia ficando cada vez mais chato e envolvido em escândalos. Bons tempos aqueles, cerca de um ano e meio atrás, quando o BiS era uma tiração de sarro, alegria e confraternização. Só. Mas os tempos mudaram. Após a ida para uma grande gravadora e exposição do grupo cada vez maior, muita gente passou a acompanhar o grupo. E assim como ocorreu com o AKB, muita gente não idol otaku. Problema? Teoricamente nenhum. Só que esse pessoal passou a ocupar os shows do grupo. E a platéia foi assim se modificando. Ainda mais depois da saída da Yufu, a mais idol delas. Muitos fãs mais antigos pararam de acompanhar o grupo. E agora sinto que é minha vez. Os shows delas não são mais divertidos como antes, não existe mais a mesma curtição de outrora. Agora eles são dominados por um grupo de caras (alguns moleques, outros mais velhos que eu) que fingem (ou tentam) ser wotas, mas não o são. Wotas vão em shows idols para se divertir e esquecer dos problemas do dia-a-dia. Eles vão ali para aparecer. E se acham donos do pedaço. O momento em que eles ficam se erguendo durante as apresentações pessoais para fazer palhaçada e gritar coisas para as meninas, atrapalhando não só quem está em volta mas o próprio andamento do show, é a melhor mostra disso.  

Já deu pra perceber que não era uma brincadeira de um ou dois shows. Veio pra ficar. Mesmo com as próprias meninas já se mostrando incomodadas e pedindo para parar. Não importa. Eles vão continuar porque para eles o mais importante ali são eles próprios. Se acham o centro das atenções. Te empurram e olham feio para você se você "ousa" assistir o show em "seu" território (perto do palco). Não querem saber de confraternização, se acham mais que os outros. Mais fãs, talvez. O irônico disso é que eu não me lembro de ver nenhum daqueles rostos em shows do BiS antes do one-man no Akasaka Blitz. Quer dizer, se acham mais fãs mas na verdade embarcaram na onda bem depois de mim e outras pessoas. Esse grupo de caras desconhece que os wotas são parte do espetáculo, mas não a parte principal. O grupo tem certa culpa ao fazer parcerias com artistas malucos e assim acabar atraindo imbecis para os seus shows. Como Pour Lui parece disposta a ir cada vez mais longe em sua 'viagem', a tendência é não só que esses imbecis continuem por lá como se tornem cada vez mais numerosos. E nós, os fãs de outrora, os wotas, vamos ficando cada vez mais de lado. Não, eu não preciso disso. Existem milhares de grupinhos idol por aí para acompanhar e incentivar. Elas também não precisam mais de mim. Sou apenas um número em meio a uma massa. A quantidade de camisetas do BiS que se vê por aí hoje em dia é uma mostra disso.

Bem, o show. Cantaram apenas "DiE", "nerve" e "primal.". Rapidinho e graças a esse novo perfil de fãs na platéia, foi bem menos divertido do que costumava ser. Não valeu a pena a espera e ter engolido aqueles Ayaman da vida. =X A Uipon apareceu com uma maquiagem gótica na cara, parecia uma defunta. Dali eu já exausto segui para casa para tentar recuperar as energias para o segundo dia que me aguardava. Mas antes de falar dele, algumas fotos que andei tirando:


O Odaiba Gasshukoku visto de longe. O Zepp Tokyo. No vão que separa o Mega Web do Venus Fort, uma instalação do Hooters (aquela rede de restaurantes cujas garçonetes usam roupas de dançarina do É o Tchan e fazem umas dancinhas). O Venus Church. O Grand Market (área de venda dos goods). O parque tomado de gente, com barracas vendendo comida ao lado do prédio do Wangan Studio e ao fundo o Smile Garden. A fila para subir o elevador até o Azure Stage. Já lá em cima, o caminho que você ainda tem de percorrer até finalmente chegar no topo do modernoso prédio.





A visão de lá de cima. Tirando o sol de rachar, um baita lugar pra se fazerem shows. Visão privilegiada e experiência única. O palco do Enjoy Studium. (não tenho foto do Doll Factory, era semelhante ao Enjoy mas com uns enfeites de frutas, flores, bóias... bem verão mesmo. Por fim as poucas tranqueiras que comprei: chekis e um leque tradicional de papel (sensu) do Afilia (que me renderam tickets pro akushukai descrito no post anterior); camiseta e umas trading photos (tamanho família) da Sekki do Up Up (que não me renderam ticket nenhum porque quando fui na banca pra comprar, os tickets para aquele dia já haviam acabado) e uma toalha do Lucky Color's, meu provável novo grupo a acompanhar. É tão legal andar por aí com toalha de grupo que ninguém conhece, mais ninguém usa, dá um ar tão underground-hardcore-real-wota. =P

No segundo dia, fiquei bastante tempo de bobeira por aí me hidratando e vendo o movimento de grupinhos andando pra lá e pra cá. O horário dos shows para este dia estava bem cruel comigo, com muita coisa que eu queria ver acontecendo ao mesmo tempo e longos espaços vazios sem nada de interessante para acompanhar. Sendo Assim, vi menos apresentações. Pelo menos elas foram no geral melhores que o primeiro dia. Sobre elas, um terceiro post se faz necessário. =)
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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Tokyo Idol Festival 2013 -primeiro dia-

E chega a hora do grandioso Tokyo Idol Festival deste ano. O maior festival de grupinhos idol do planeta, com 111 grupos de todo o país. Nomes consolidados, grupos iniciantes, alguns nomes famosos e até artistas que não são idols (o que para mim é um erro, desvirtua a coisa toda, mas enfim). Realizado em Odaiba, em pleno verão japonês (que como todo verão que se preze tem calor e pancadas de chuva rápidas e fortes). Ele seguiu os mesmos moldes da edição do ano anterior, porém com: 1- menos palcos montados (apesar da mesma quantidade de grupos); 2- mais gente (de acordo com comentários extra-oficiais, parece que teve um número considerável de público a mais este ano, mais de 30 mil no total dos dois dias), ambos resultando em filas maiores; 3- palcos mais distantes uns dos outros, fazendo você perder mais tempo se locomovendo (embaixo de um sol de rachar). Desta maneira acabei cansando-me (física e mentalmente) mais e vendo menos grupos. Assim, tive de priorizar aqueles que eu já conheço e gosto e pude ver pouquíssima coisa diferente.

No público, continuo notando uma presença maciça de wotas. Ou ao menos gente que tenta ser wota ou simpatiza com eles. Pouca gente avulsa (leia-se fãs casuais e curiosos) continua se atrevendo a visitar o antro (apesar de boa parte do festival se desenrolar em locais abertos onde qualquer um, sem ingresso, pode acompanhar). Mas isso não significa que havia só gente "do mesmo tipo" por ali, não se engane. Eram wotas de todas as idades e características, muita gente em caravanas (provavelmente vindos de longe) e um número considerável de nanbanjins (!!). Sim, haviam mais estrangeiros que no ano anterior. Tudo com pinta de "turista americano", mas ressalvo que nenhum parecia "perdidão" por ali, ponto positivo pra eles. *aplausos* Era possível ver gente arriscando uns movimentos mais ousados de wotagei nos lugares abertos e gente jogada pra tudo quanto é lado (na sombra, claro). Isso porque o calor estava implacável, digno de sertão nordestino. Quase tão forte foi a pancada de chuva do início da noite, que forçou o cancelamento de quatro apresentações (uma delas que eu pretendia ver) nos palcos abertos. Tomei um pouco de chuva mas nas condições em que eu me encontrava, foi até aliviante, um refresco. A organização tinha falhas e acertos de anos anteriores, senti falta de mapas informativos em painéis estratégicos pelo caminho por exemplo. (me perdi várias vezes) Mas a grande falha mesmo foi dos organizadores terem (sei lá porque) diminuído o número de palcos e montado a programação de maneira bem, digamos, tosca. Isso geraria por si só as filas pornográficas com as quais me deparei.

Com o tempo perdido em filas e andanças pra lá e pra cá, mais os atrasos habituais na programação dos palcos, o resultado foi que tive de ficar a quase todo momento refazendo meus planos e fui obrigado a deixar de lado certas apresentações que em condições normais eu veria. Também não pude ver as meninas indo embora de noitinha graças à chuva. (devem ter derretido. ;D ) São fortes os rumores de que a edição deste ano seja a última, devido a mudança na produção do festival que se me lembro bem cheguei a comentar por aqui. É fato que se o festival deixar de existir hoje em dia, fará bem menos falta que antigamente. Já existem substitutos. A alteração de data (do começo de agosto para final de julho) fez o evento coincidir com outros dois realizados em Odaiba, o Odaiba Gasshukoku (evento familiar com showzinhos -de idols, inclusive-, banquinhas de tranqueiras, gincanas e outras atividades -incluindo uma tematizada pelo AKB48 que contará com a visita do time B dia 2- variadas, a maioria voltada pros pirralhos) e o Tokyo AutoStyle (no Big Sight, com adivinha só, showzinhos de idols também, só grupinhos desconhecidos que foram ignorados pelo TIF este ano, como NatoKan e Feam -capaz de ter sido mais divertido lá que no TIF...-).


Não posso deixar de registrar aqui minha indignação com isso, enquanto inúmeros grupinhos idol menos prestigiados (mas bem consolidados no meio wota já. incluindo o Asfi e MINHA SAKICHAN) ficaram de fora, coisas totalmente avulsas se apresentavam no festival, uns comediantes (num entro nem no mérito de achar eles sem graça, porque né, diferenças culturais. japonês tem um gosto pra humor bem diferente do nosso) e umas cantoras pop. Pow até entendo querer diversificar mas... dentro do universo de milhares de grupinhos idols pelo país não há coisa já diferente o suficiente? Basta chamar esses grupos, ao invés da panelinha de sempre. Certos grupos (e aqui nem falo por gostar deles não) fizeram muita falta no festival, pela própria relevância que eles possuem no meio idol-otaku atualmente, casos mais notáveis do Hime Kyun e do Denpa Gumi. Noto um esforço BEM maior da produção de festivais como o Idol Yokocho e o Uta Musume em dar espaço a grupos diferentes e pouco conhecidos. Com a TV Fuji e outros patrocinadores fortes por trás, creio que a produção do TIF poderia fazer algo bem melhor do que vi este ano, em vários aspectos.

Mas bem, vamos logo pros shows que eu vi: meu dia começou encarando a pornográfica fila para pegar o elevador que leva ao Azure Stage (antigo Sky Stage) no topo do prédio do Wangan Studio (TV Fuji). Pior que depois da fila você ainda tem de encarar mais vários andares de escada, uma vez que o elevador te leva ao terraço mas não no topo dele onde as apresentações ocorrem. O modernoso prédio fica numa senhora localização de frente para a baía, gerando realmente um cenário e tanto. Vale a pena o esforço? Hmmm depende de qual grupo se apresentar por ali. No segundo dia vi o melhor show do festival, em minha opinião, exatamente neste palco (falarei sobre ele em outro post). Desta vez vi Lyrical School, Otome Shintou, Links e Yumemiru Adolescence. Quatro grupos que eu já havia visto antes e que são legaizinhos. (principalmente o primeiro) Dali para o palco principal, o Hot Stage. Ano passado havia sido no Zepp DiverCity, desta vez no Zepp antigo. Ali vi as apresentações do Passpo (que eu já havia visto anteriormente no Odaiba Gasshukoku, onde estavam todas de yukata) e do Afilia Saga. No palcozinho do Gasshukoku elas cantaram "Candy Room", "Natsuzora Dash", "Truly", "Pretty Lie" e "Shojo Hikou". Já no grande palco do Zepp, teve "Natsuzora Hanabi", "ViVi Natsu", "Sakura Komachi", "Rock Da Week", "Step&Go", "Material Girl", "Wanted!!" e "Mousou no Hawaii". Ambos com breve MC só para as apresentações pessoais. Assim que tem que ser mesmo, quando o assunto é aparição rápida em festivais. Shows simples e sem falhas.

Já o Afilia Saga, trajando a roupa nova e brilhante do próximo single e sem a presença da Laura (parece que está mal de saúde, anda ausente de todos os compromissos deste final de mês e início de agosto. só espero que não termine em graduação isso...), cantaram "Baisoku Ren'ai Dokei", "Neptune☆Sagashite", "Koi no Wizard Hyakunen Sensou", "Kindan Muteki no Darling", "Watashi☆LOVEna☆Otome!" e "Houkago_Romance". Menos músicas que o Passpo afinal fizeram dois MCs mais longos. Nada de muito especial, a não ser a Yukafin tendo um dia de Louise e se enrolando toda na hora de ensinar os movimentos de "Neptune" pro público. Depois foi a hora de no palco do Smile Garden (o palco aberto no meio do parque) ver ela, Erepyon. Solidifiquei a impressão que eu já tinha dela da primeira vez que a vi (esse show eu não cheguei a relatar aqui). Ela é bonitinha, curvilínea, bem produzida, canta razoavelmente bem... mas não tem uma simpatia natural, ela TENTA ser idol. Ela não consegue ter apelo junto com o público e muitas vezes se porta de maneira meio arrogante. Ou seja, a ex-AKB48 não é sombra da Yui Matsushita (ex-SKE48), apesar das músicas até que legaizinhas. E não é difícil entender porque ela era amigona da Myao... Em seguida, uma ida até o Venus Church, stage novo deste ano, usando o palco do shopping Venus Fort. (local onde já tinha visto o S/mileage)


É um local bem bonito, mas complicado para abrigar shows pelas limitações de espaço. Por sorte, os dois shows vistos ali atraíram bem pouca gente, então vi de cara pro palco e sossegado. Primeiro foi a vez da Tofuchan, um show que eu fui obrigado *cof cof cof* a ver. Me chamou atenção a quantidade pequena de fãs ali. Achei que ela estivesse já com uma fanbase maior... (talvez esteja mas a dificuldade para acessar o stage afastou o público) Ela estava usando uma roupinha simples, dessas normais do dia-a-dia. Não é do meu gosto mas o empenho dela é cativante, confesso. Em seguida, o belo trio Lucky Color's. Comandado por aquele pedaço de mal caminho chamado Alisa (que numa pesquisa na net vejo que fala japonês, inglês, coreano e francês o___o ). Estou prestes a virar wota do grupo, as musiquinhas são tão legais, Alisa é tão cativante e o principal: elas são tão flopadas, tão desconhecidas, que não tem como não amar e querer apoiá-las. S2 Ainda mais que depois de substituir o AKB48 no meu dia-a-dia pelo BiS, estou numa situação à beira de ter que substituí-las também (detalhes sobre o tema no próximo post)... O BiS hoje em dia já está tão "famosão" mesmo que não farei falta. Já devem existir um monte de sites por aí comentando do grupo mesmo, né.

De volta ao Smile Garden, vi um pedaço da apresentação do Passpo (sim, terceira vez num só dia. sorte que elas não participaram do segundo dia de festival, senão eu já estaria agora em coma após uma overdose de Nachu). Nesta apresentação teve "Uhae!", "Wing", "Step&Go", "La La Love Train ~koi no katamichi kippu~" e "Dear My Friends", além claro do MC com apresentações pessoais. Eu na verdade estava ali perto, no Greeting Square, para participar do akushukai do Afilia. Mas quando a música tocou eu não resisti e corri lá para ver. =3 Ano passado se me recordo bem não cheguei a tomar parte de nenhum akushukai para ter tempo de ver mais shows. Este ano, mais uma vez os horários coincidiam e acabei (mesmo tendo tickets para tal) deixando de ir lá falar com as meninas dos grupos que gosto. Só um papinho rápido com o Afilia porque... mais do que bastante tempo que eu não falava com elas, me aconteceu algo mágico algumas horas antes. *___* Que me obrigou a arranjar um tempo pra ir lá, eu não tinha escolha. Estava eu andando pelo parque entre uma apresentação e outra, de bobeira, quando cruzo com um grupinho idol. No TIF tem disso, as idols estão por todos os lados, andando pra lá e pra cá, distribuindo flyers, conversando, acenando... geralmente elas andam o grupo todo mais um ou dois produtores, acompanhando. Às vezes andam ainda com um cameraman registrando o momento e seguram um estandarte com o nome e símbolo do grupo. (propaganda é a alma do negócio) Eu de cara não as reconheci, apenas notei que "puxa, aquele grupinho me parece familiar...". 

Eis que a Louise aparece e me reconhece! *___* Ela então começa a acenar sorridente e aponta para as demais. Odeio quando sou pego de surpresa pois sou um menininho muito tímido e ali, fiquei sem saber onde enfiar a cara de vergonha. Eu que tenho sido um fã tão relaxado do grupo, que tenho falado coisinhas bonitinhas pra Raymee e não pra ela... Aí que então eu tinha de ir falar com ela. Infelizmente ali rolavam só group akushukai (estavam divididas em trios) e 2 shots (ao custo de quatro tickets). Eu tinha dois, então fui falar duas vezes com o trio Emiu-Raymee-Louise. S2 Se durante o show do Afilia notei o stage meio esvaziado, no akushukai os wotas compareceram em peso e as filas estavam grandes. Com a Emiu eu não tinha papo, então primeiro me desculpei por estar lá todo suado e fedendo e falamos sobre o calor. Depois perguntei sobre a história dela falar chinês, no que ela me surpreendeu falando até sua catchphrase. =O Só não curti seus dentes amarelados, parecia a Ayarin. >___< Com a Raymee, aquela linda, primeiro falamos sobre o tempo que não nos víamos, com ela lembrando que tínhamos tirado foto juntos da última vez. Tá certo que o grupo não deve ter tantos fãs estrangeiros (dois? três?) mas de qualquer modo é impressionante a memória destas meninas. E impressionante também o como a Raymee me recebe segurando minhas mãos assim bem "estilo namoradinha", balança, aperta, me puxa pra perto dela... No segundo encontro voltei a dar uma flertadazinha falando que a roupa nova era bonita e ela assim brilhante parecia mais do que nunca um estrela, que eu não enxergava mais nada. Ela aí já não queria mais me largar. ^__^


Com a Louise, primeiro falei sobre o ocorrido antes, que não tinha as reconhecido e fiquei espantando quando ela acenou. Ela riu e disse que estava espantada também ao me ver ali, que eu desde o one-man não tinha dado as caras... Realmente, neste meio tempo até vi o grupo mas não tinha ido lá falar com ela... Depois falei sobre um post dela no blog sobre ficar jogando Minecraft, falei que aquilo era nerds demais e não sabia que ela curtia coisas assim. Ela riu e falou que gosta deste tipo de jogo. Mais uma vez não fui tão amável com ela, vai entender o que se passa em minha cabeça... Segui de lá para o Enjoy Studium, stage que substituiu o Fantastic Theater do ano passado, com um palco cheio de frescuras montado num estúdio do prédio da TV Fuji, com entrada pelos fundos. Ali as filas eram grandes principalmente porque o outro palco interno, o Doll Factory, também tinha entrada pelo mesmo corredor. Vi a apresentação do 7cm, finalmente um grupo novo pra minha lista. Formado a poucos meses com sete meninas ex-SDN48, entre elas a Haruka Umeda, aquela linda, o grupo tem umas músicas bem legais e elas agitam pacas. Achei BEM superior ao antigo grupo. Vou procurar acompanhar de perto elas porque o grupo promete. Grata surpresa. Teve até a Umeda chorando no finalzinho após os discursos sobre a formação do grupo, conceito e agradecimentos. (destaque pra elas perguntando "vocês conhecem o AKB48?", "não!", "hmmm vocês conhecem pelo menos o SDN48?", "siiiiiim", no que elas ficaram sem jeito diante da trollada do público =P )

No próximo post comento sobre o término do primeiro dia e posto fotos tiradas por mim. Já vi que terei de fazer uma série de posts para reportar sobre o TIF deste ano. De novo. ^__^'
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terça-feira, 23 de julho de 2013

Visitando o maior shopping do Japão

Bom, já tinha um tempinho desde meu último passeio relatado por aqui, então vamos lá para a apresentação de mais um lugar interessante de se conhecer na terra do sol nascente. O título do post é auto-explicativo. Mas o leitor mais incauto já vai logo erroneamente supor que se trata de algum mega-centro de compras em Tokyo. Não. Ele fica bem longe da capital até. Localizado na periferia da cidade de Koshigaya (cidade de tamanho semelhante à Tokorozawa, onde moro, com pouco mais de trezentos mil habitantes), o glorioso Aeon Laketown está a cerca de uma hora de viagem do centro de Tokyo, em Saitama-ken já próximo da divisa com Chiba-ken. Erguido em 2008 no meio do nada, é fácil entender porque ele fica afastado. Não daria realmente pra construir tudo aquilo num perímetro urbano já ocupado. São mais de setecentas lojas espalhadas em três blocos (o Mori, Kaze e Outlet) ocupando uma área de quase quatrocentos mil metros quadrados, que incluem amplos estacionamentos, supermercado, shopping, game center e um lago artificial. Para chegar até lá, foi feita a estação Koshigaya Laketown na linha Musashino. (o anel ferroviário da região metropolitana)


A rigor é como um shopping center (japonês) qualquer. Só que maior. Muito maior. Quase uma cidade mesmo. O paraíso do consumismo. Na primeira foto, saindo de casa me deparo com o trem enfeitado com propagandas do filme do Ano Hana que está para estrear em breve. Discreto. Em seguida, o mapa do local e fotos do grande lago, que tem pier, plantas aquáticas, fontes e uma área verde para caminhadas. Por fim a fachada dos prédios. O shopping tem alguns elementos arquitetônicos modernosos, principalmente por dentro. Você encontra das mais variadas lojas e atividades: concessionária da Toyota; rocha para escalada; duas enoooooooormes franquias da Village Vanguard (já comentei por aqui antes. é a loja mais divertida que conheço, você encontra de tudo, tudo mesmo, nela) com direito a bancada pra ficar lendo livros e cabines para ouvir cds na faixa; muitos bancos para se sentar ou até deitar; um grande game center com parquinho para os pirralhos; franquia da Animate (loja especializada em anime goods); loja de kits para montar e automodelismo... A destacar também que você pode sair de um bloco até o outro através de passarelas envidraçadas que passam por cima da rua.


O Kaze eu achei o bloco menos interessante do shopping. A destacar só a enorme loja de materiais esportivos Victoria e uma franquia da Kua Aina (não se engane pela temática havaiana, o negócio dos caras é hamburgueres e dos bons. os melhores que eu conheço). Já o Outlet é o mais diferente, com corredores abertos e cheios de verde. Não me pergunte o significado do anel ou colher gigantes. Faço a miníma idéia. Ali tem lugar pra você dar uma ducha no seu cachorro, trenzinho que fica passeando pelos corredores com os pirralhos e lojas da World Wide Love! (grife favorita de oito em cada dez japinhas punks) e D.A.D Acessories (linha de produtos automotivos de luxo). Dá pra passar fácil o dia inteiro ali, ainda mais agora no verão nipônico aproveitando as inúmeras sorveterias do shopping. ;)


Pra quem gosta de ver lojas diversas e torrar dinheiro em besteiras *cof cof cof* está aí uma bela pedida. Ainda mais com estacionamento gratuito e uma atmosfera convidativa de parque. Só ficou faltando um espaço para abrigar mini-lives de grupinhos idols né. =3 (e lógico, ficou faltando mais dinheiro na carteira para eu comprar mais futilidades. em tempo: quase comprei o cd de uma tal dupla chamada Charisma.com. elas acabaram de lançar o primeiro cd e estava tocando lá no Village Vanguard... é divertido, gostei)
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