segunda-feira, 31 de março de 2014

Punkspring 2014

Yay! Para encerrar março em grande estilo, mais um post. O blog está comemorando dois anos de vida e nada melhor do que um novo recorde de posts num mês. E mais: um post que não é sobre idols! Viva! Pois é, de vez em nunca os wotas também vêem outros shows que não seja de grupinhos idols. ;) Tenho que admitir, porém, que isto tem se tornado cada vez mais raro em minha rotina... Mas bem, deixa eu falar do grande festival de punk rock da terra do sol nascente: o Punkspring. Pelo terceiro ano seguido eu fui nessa bagaça. Em Tokyo ele ocorreu no sábado (ontem em Osaka, hoje e amanhã em Nagoya. como sempre acontece, em Tokyo tem mais atrações... pena de quem mora lá pra baixo do país). O que eu poderia comentar sobre ele que já não falei da outra vez? De novo ingressos caros, um monte de gringos na platéia (basicamente aqueles americanos típicos)... o público era bem variado, não tinha só molecada, afinal entre as atrações haviam umas bandas bem pré-históricas. (nada contra, acho ótimo. não conheço nada -ainda bem- desse lixo que vem sendo produzido recentemente) Como de costume, o pessoal fica espalhado por aí, muita gente sentada e até deitada lá no fundão... eu mesmo deitei um pouco e quase dormi durante o show do SiM. ^__^' Aliás, além deles, o Totalfat e o Man With A Mission eram as outras bandas que estiveram ano passado e repetiram a dose em 2014. E mais uma vez o público foi presenteado com a presença carismática do maluco Fat Mike, falando besteiras sem sentido (como perguntar quem era japonês no público, falar que eles eram a pior da banda da noite mas tinham a melhor setlist, etc). Porém desta vez não era sua banda principal, o NOFX, presente...

Uma grande diferença eu notei assim que saí de casa: o dia estava bom. Diferente do dia seguinte que teve chuva e ventania. A ponto de até cancelaram o mega-show do AKB48 no National Stadium né. kkkkkkkkkk Bem feito pros AKB wotas. (sim, eu adoro rir da desgraça alheia =P ) Tranquilo, depois remarcam a despedida da Yuko pra outro dia. Ou não. Enfim... Nos halls 1 a 8 (onde geralmente ocorrem os daiakushukais do grupo) estava sendo realizada uma competição nacional de cheerleaders. Mas parece que só competiam equipes de crianças, porque estava lotaaaaaado de loli no pedaço. =/ Com isso o festival aconteceu do outro lado, nos halls 9 a 11. Talvez temendo uma mudança no clima, desta vez a banca de goods ficou do lado de dentro, junto com outros stands variados no primeiro pavilhão. (cuja iluminação ficava alternando entre mais claro e mais escuro, como se pode ver nas fotos abaixo) A banca de goods não tinha fila lá muito grande então já fui direto pra lá e comprei uma camiseta do festival e uma do Me First and the Gimme Gimmes. (na mesma foto, o pequeno papel com a time table que era entregue na entrada e a última edição da revista Young Jump, com a Sayanee na capa. comprei ela mais tarde num kombini afinal... bom, a Sayanee por si só, convenhamos, oferece muitos... err 'atributos' para que você compre uma revista. mas esta é especial porque tem fotos do 'best 8', as oito meninas da seleção prévia que receberam mais votos. e aí, pasmem: não é que minha Nonaka foi uma das escolhidas!?!? =O agora voltei a ter fé na humanidade! sensacional, só o tiozão deve ter comprado uns mil exemplares pra ficar votando na Micha. arigatou! ;__; ainda foram selecionadas a Furukawa e a Shibata do SKE e a Kodama do HKT. boas escolhas. na revista ainda tem uma promoção para ganhar prêmios relacionados à Copa do Mundo no Brasil com foto da Marina Aoki -da peça com a Tomochan- de bikini. não sabia que ela tinha tanta 'abundância'. barbaridade, tchê!)


*cof cof* Voltando a falar do festival, outra mudança foi que as bancas vendendo comida ficaram no fundão da pista com os dois palcos, sem nenhuma divisória. Ou seja, dava pra ficar assistindo mesmo na fila ou depois, enquanto comia. Excelente idéia. Ainda mais com a presença de dois grandes telões transmitindo tudo. Nem precisava ir lá pra frente. E foi o que eu fiz. Só fui pra perto do palco no show do Me First, esse eu fiz questão de ver bem de pertinho, quase na grade. Os demais... Man With A Mission, The Hives e Bad Religion eu vi mais ou menos no 'meio do caminho', digamos assim. O resto foi lá do fundão, sentado ou deitado mesmo. Inclusive, não sei se é impressão minha, mas parecia que tinha ligeiramente menos gente desta vez que no ano passado... Ah! Uma idéia não tão boa assim (num português claro, um pé no saco) foi que neste ano você tinha de ir numa banca trocar o dinheiro por tickets, para então ir nas bancas de comida comprar algo com eles. u__u Pra que isso? Dificultar? Deixar ainda mais caros os produtos? Vai entender. Só sei que qualquer tranqueirinha custava dois tickets e você recebia três a cada mil ienes. Ou seja, cerca de 666 ienes numa porra de espetinho. WTF! Assalto à mão armada isso! Por essas e por outras eu sempre digo: coma e beba tudo que tiver direito em casa e veja o máximo de shows possíveis, para esquecer da fome que por ventura pintar. Ainda mais que nesse festival eles não deixam sair e entrar de novo. Tinha staff pra caramba lá, mas parece que a principal preocupação deles era só em recolher o lixo, porque moshing, diving, fotos... tudo era a rigor proibido, mas nada coibido. Rolava tranquilamente. (ps: quando fui lá na frente, vi no chão uns pedaços de vidro. WTH!? garrafas são proibidas e não são vendidas lá dentro... ou nego entrou com uma escondida -onde tem gringo, tudo é possível- ou algum óculos andou sendo destruído. eu hein!)

Quanto aos shows... eu não vi os opening acts, cheguei já com o tal de Blue Encount começando sua apresentação. Grupinho de rock japonês surgido em 2007 do qual eu devo confessar que nunca tinha ouvido falar a respeito. Banda comum, seria mais uma na multidão não fosse pelo inglês do vocalista, BEM acima da média pra um japonês. (9 em cada 10 japas tem inglês horroroso, mal dá pra entender o que eles falam) Depois veio o Rottengraffty, a esta altura já veteranos com quase 15 anos de estrada. Já vi eles algumas vezes antes e não curto. A molecada adora a mistura de rock com metal da banda, mas eu acho chato pacas, ainda mais com os caras se achando e 'fazendo pressão' daquele jeito. Blah! Na sequência, Dustbox, o primeiro grupo de punk rock propriamente dito no festival (se bem que a essa altura do campeonato, os caras chamam qualquer grupo que tenha um som 'meio pesado'. qualquer dia desses vai ter o Babymetal lá =P ). Eles eu já tinha visto também, a uns anos atrás. É razoável. Desde 2004 voltaram à ativa e tem conseguido boas vendagens de cds. O quarto grupo foi a primeira atração internacional: Radkey. Esse foi uma grata surpresa. Nunca tinha ouvido falar desse trio de irmãos, ainda moleques e com visual mais a la grupo de reggae do que hardcore. Mas não se engane pela aparência, eles fazem um baita som, tocam sério e lembram umas bandas das antigas tipo The Damned, Buzzcocks ou mesmo Ramones. Arriscaram algumas palavrinhas básicas em japonês. E na saída do palco ainda fizeram um kamehameha. kkkkkkkk A partir de então parece que os organizadores tentaram intercalar banda gringa com banda japa e veio o Coldrain, grupo de rock surgido em 2007 em Nagoya. Acho que já vi antes. Tem um vocalista hafu, então o cara fala inglês bem. Aliás no MC ele fica misturando inglês e japonês direto. 

No passado eu já fui chegado nuns grupos assim nesse estilo, com muitos berros e tals. Hoje em dia não mais. (mas se tiver oportunidade de rever o Taking Back Sunday um dia, tô dentro!) Mantendo o post-hardcore nas caixas de som, vieram os americanos do Chiodos, grupo criado em 2001. Esse eu vi pela primeira vez. E não achei grandes coisas. Bem parecido com o anterior. O vocalista era bem simpático. Talvez até demais. O cara não parava de agradecer e elogiar o público, toda hora... parecia que nunca tinha feito um show grande assim na vida (o que eu duvido) e estava maravilhado. Vai entender. Inclusive os shows tinham cerca de 40 minutos cada, com exceção dos dois últimos, consideravelmente mais longos. Depois veio o Totalfat, velho conhecido meu. Outro grupo que já caminha pros seus 15 anos, fazendo um punk rock irreverente (não por acaso os caras tocavam NOFX no começo). É legalzinho, mas não o suficiente para me atrair hoje em dia. Quebrando a sequência, outra banda japa, o SiM. Surgido em 2004, praticamente uma cria do Rottengraffty. Se o primeiro já num me atrai, a cópia então... Ainda mais com aquela bichona saltitante nos vocais. Pára vai, isso cansa minha beleza. O público estava adorando, porém, tanto que fiquei com a nítida impressão de que ao lado do show do Man With A Mission, foram os dois únicos momentos onde praticamente todo mundo veio pra pista conferir de perto. =/ Depois a coisa melhorou com os ingleses do Snuff, banda formada em 1986. Já passaram por trocentas mudanças de integrantes, porque só o baterista careca doidão aparentava já estar na terceira idade. Ele ficava falando um monte de bobagens, fazendo umas vozes zuadas... Outro que aprendeu umas palavrinhas em japonês.

Vi eles pela primeira vez e gostei. Já quase lendários, são representantes do bom e velho punk rock de antigamente. Simples, barulhento e divertido. Em seguida, os escoceses do The Fratellis, grupo surgido em 2005. Apesar de serem lá da mesma ilha na Europa, são totalmente diferentes do Snuff. Fazem um indie rock que achei bem chatinho. Vi pela primeira vez também. Assim como a banda que tocou depois, o grande motivo de eu ter saído de casa nesse dia (para ver algo que não fosse relacionado a idols). Foi a vez de ir lá pra frente, no meio do aperto e doidera para finalmente poder assistir um show do Me First and the Gimme Gimmes. Yay! Essa era uma banda que faltava no meu currículo, marcaram minha juventude. Ouvia muito eles antigamente, com seus covers irreverentes e viciantes. O grupo, surgido em 1995, conta com integrantes de vários grupos famosos: Dave e Joey do Lagwagon, Fat Mike do NOFX, Chris do Foo Fighters e Spike do Swingin' Utters. Eles entraram todos nuns ternos ridículos, menos o vocalista Spike que pintou vestido de mulher. XD Mas logo ele trocou de roupa e veio num terno branco. Só pra se ter idéia do quão épico foi o show, abriram com cover de "I Will Survive". kkkkkkk Ainda tocaram covers de duas músicas japas, "Hero" e "Linda Linda", clássico dos The Blue Hearts. Com japonês macarrônico, claro, dando um charme extra. E para meu deleite teve ainda "I Believe I Can Fly" e "Jolene". Sensacional. Melhor impossível. Bebiam e falavam besteiras entre as músicas, Joey ainda usou um óculos com leds coloridos que alguém arremeçou... (aliás, arremeço de objetos era o que não faltava no festival. garrafinhas de água toda hora cruzando os ares internos do Makuhari)


Só foi foda quando um moleque passou de diving por cima de mim e acertou meu boné do Up Up, que caiu no chão. >___< Baita desespero por alguns segundos até pegá-lo de volta. Imagina se eu perco ele? Minha vida acaba, sério. Não por acaso foi o único show que vi lá no meio do agito, eu que não iria dar mole pro azar de novo né. A décima segunda banda, agora novamente japoneses no palco, foi o The Bawdies. Esse eu já vi antes e não gostei. Eles são bem influenciados por outra banda de garage rock que viria pouco depois, mas não tem um décimo do estilo e graça. Inclusive acho curioso o como eles são o oposto do título da banda, não tem nada de 'obscenos'. Surgido em 2004, são super certinhos e até robóticos. Passo. Felizmente em seguida vieram eles, os lobos do Man With A Mission. Depois de eu ter considerado o grupo como a decepção do ano em 2013, agora a coisa parece que volta a entrar nos eixos. Apesar de não ter comprado o "Tales of Purefly" lançado este mês, achei o álbum bem interessante. Inferior ao primeiro cd deles, mas melhor que o "Mash Up The World". Principalmente em sua segunda metade, o álbum fica bem criativo. De qualquer modo, nunca é demais ouvir a banda ao vivo. Os caras são figuraças e os japas vão ao delírio. Por causa do sucesso seus ingressos esgotam rápido, então assim como o Perfume eu só posso ver desse modo, em grandes festivais, uma ou duas vezes ao ano e olhe lá. =/ Dureza... Quem não deve gostar dos shows deles são os cameramans, que tem de se desdobrar para não mostrar sem querer os rostos dos caras nos shows. =P Abriram com o hit "Distance" e fecharam com outro, "Fly Again". Vale notar o como na fanbase deles tem MUITA menina. Se lançassem uns lobinhos de pelúcia do grupo tenho certeza que venderia horrores.

Depois teve uma banda que se me lembro bem, ainda nunca tinha visto: The Hives. Essa é bem famosa no Brasil. E merecem o sucesso. Não sou fã mas admiro. Os caras tocam muito e tem um estilo bem peculiar. Principalmente o excêntrico vocalista Pelle Almqvist, que ficava descendo do palco para vir junto ao público (na quinta foto acima, o momento quando ele veio até o meio quase e mandou todo mundo se sentar), falando em japonês que eles eram o máximo, girando o microfone no ar... Com mais de duas décadas de existência, o grupo sueco estourou nos anos 2000 com alguns hits e para minha alegria (e saudosismo) tocaram todos eles. "Main Offender", "Walk Idiot Walk", "Hate to Say I Told You So"... demais! Alguém jogou uma bandeira do Japão com o escrito "The Hives" e o Pelle passou a carregá-la antes de um staff (vestido de ninja, como sempre) vir e colocar sobre a bateria. O Pelle fez apresentação da banda um a um, ficou subindo nas caixas de som, dando ordens no público... sem falar que o palco tinha um enorme cara atrás com umas cordas, como se estivesse manipulando a banda feito marionetes. Foi o show mais divertido do festival, fácil. (não meu preferido, que foi o do Me First, fique claro. inclusive o Fat Mike 'invadiu' o show do Snuff pra cantar uma música com os caras de surpresa. depois o cara do trombone retribuiu e veio tocar com o Me First) Hoje os caras são referência, imitados... e tem que ser mesmo, a molecada devia aprender a 'ser foda' com bandas como o The Hives. Mas aprender direito né, ouviram The Bawdies? Encerrando o festival veio a lenda viva do punk rock, Bad Religion. Desde 1979 na ativa, creio ter sido a terceira vez que os vi ao vivo. A esta altura já estão de cabelos brancos e bem mais comportados do que em outras épocas. Mas ainda tocam pra caralho e deixam muita banda de molecada no chinelo. 


Tocaram repertório bem variado entre músicas antigas e mais recentes. E com direito ao hino "American Jesus" de saideira. Impossível falar de punk rock sem falar de Bad Religion e nisso os organizadores mandaram bem ao colocá-los para fechar o festival desse ano. Mesmo que boa parte da molecada japa não goste e prefira a banda do bambi saltitante lá, justiça tem de ser feita. Afinal o negócio ainda se chama PUNKspring, não? ;) Foi um belo dia (apesar da ausência de japinhas de coxas de fora no palco) e agora já aguardo ansioso para ver o que teremos no festival em 2015. (uma coisa certa é que haverá de novo o DJ e apresentador nipo-alemão Sascha Boeckle de mestre de cerimônias. o cara está em todas, impressionante! não que seja ruim, eu gosto dele. é até que engraçado e tals)
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sábado, 29 de março de 2014

Descobrindo mais idols no Idol Koushien

Nessa sexta-feira fui até Shibuya, mais precisamente até o coração do bairro para ver um festivalzinho idol de grupos obscuros (fazia taaaanto tempo já né) chamado "Idol Koushien Festival ~Kaisai Chokuzen Special Live!!~". Realizado ali no Mt. Rainier Hall, que como uma própria menina falou durante um MC, parece um cinema. (com aquelas poltronas confortáveis e tals. um problema é que o hall do lado externo é pequeno e aí na hora de realizarem as atividades com aquele monte de grupinhos, virou aquela bagunça) O local abriga cerca de 350 pessoas mas neste dia recebeu um público BEM menor, estava bem miado. Talvez houvessem uns 50 wotas ali, não muito mais que isso. Três causas para isso sem dúvida foram: o fato de ser realizado num dia útil e começando cedo; realizado na véspera do Idol Koushien Festival principal, ocorrido hoje com uma centena de grupos, vários deles presentes também nesta prévia; realizado só com uns grupinhos bem alternativos, sem nenhum grande nome. O principal nome da noite seria... a Mai Kotone? Bom, a coitada só levou uma meia dúzia de seus fãs. Tanto que no MC ela até comentou como tinha sido embaraçoso minutos antes sua banca lá fora vazia, mofando... pra piorar ainda colocaram ela numa mesa no final do corredor, bem escondido, aí já era mesmo. ^__^' Eu ainda que fui lá, para falar com ela pela primeira vez. Isso porque eu tinha visto minutos antes de entrar, na net, que se na porta você falasse que estaria indo vê-la (é comum nos mais variados tipos de festivais por aí eles perguntarem para você qual o artista que está indo ver. deve ser para pagarem depois conforme a quantidade de público que cada um atraiu, né), você receberia de graça um ticket para akushukai. =D Que nem com a Irori Maeda outro dia desses. Mas desta vez não marquei bobeira e usei-o.

Uma coisa incômoda nesse dia foi a presença de uma gang de wotas BEM xaropes. Os caras ainda se sentaram perto de mim (mas para sorte deles não me incomodaram muito. não diretamente. caso contrário eu teria saído no braço, ah teria). Eu odeio esses caras que vão em grupinho e aí, feito "torcida organizada", se comportam com valentia que não teriam normalmente, aprontando um monte. Os caras corriam pelos corredores, subiam nas poltronas, deitavam no palco durante o kecha, ficavam de pé atrapalhando a visão do pessoal atrás que estava sentado... se sentiam os donos da festa. Eu já comentei por aqui que não tenho nada contra o pessoal "se soltar", pelo contrário. Showzinho idol é pra isso mesmo. Mas tudo na vida tem limite. E neste caso o limite é quando você passa a incomodar os outros mais do que se divertir. E passa a aparecer mais do quem está em cima do palco. Como eles estavam perto de mim ainda pude ficar ouvindo umas conversas deles e... os caras são a escória mesmo. u__u Detalhe que os caras ficavam pagando pau e falando dos atributos físicos de todas as meninas que apareciam, vá ser tarado necessitado assim lá longe! (em tempo: eu aqui no blog brinco e tals mas sou bem diferente disso, ok? faço aqui um personagem, sátira exatamente desse tipo de caras) E o mais incrível é que não tinha um puto de um staff pra botar ordem. Nunca vi um negócio desses, estava largado às moscas o negócio. Se alguém quizesse, poderia ser capaz de subir no palco, pegar uma loli embaixo do braço e levar pra casa. .___. (droga! porque não pensei nisso antes? =P ) Como pelo visto estava tudo liberado, logo o resto da galera também foi pra frente do palco ficar lá de pé. E aí virou zona. A maioria dos wotas ficou lá, pulando e berrando, mas como tinham muitos tiozões e caras saídos do serviço, ainda de terno e gravata, uma parte considerável do público permaneceu sentada.

Eu também, durante a maior parte do tempo. Só fui lá pra frente para conferir de perto a dupla Mai Kotone e Izukoneko mesmo. (curiosamente nesse momento a gang vazou do pedaço. sorte deles) Meu grande incentivo para ir neste festival era que haveriam vários grupos que ainda nunca tinha visto (se minhas contas estiverem certas, metade) e ainda teria as duas, para garantir assim um mínimo de qualidade na bagaça. O palco não possuía nada. Iluminação ok. O som deu algumas falhas, já no finalzinho. Respeito aos hórarios programados inicialmente: não. Uma coisa diferente que me chamou a atenção ao chegar foi a presença de instrumentos musicais no palco. Ué, vai ter banda? Sim, teve. O primeiro grupo a se apresentar, Victory, os usou. Não é a toa que nunca tinha ouvido falar nelas, o grupo é lá de Saga-ken, do outro lado do país. Fazem um pop rock até que decente mas... isso não é um grupo idol. É uma girl band. .___. Band Jya Nai Mon pelo menos usa figurino (e se comportam) feito idols... Depois de tirarem os equipamentos, veio o tal de 1 Believe FNC, outro saído dos confins do Japão (Kagoshima-ken, terra da Yukirin). O grupo pelo visto tem dois times e o que se apresentou aqui foi o "Future". Um monte de lolis feiosas. Esse é um daqueles grupos que tem umas músicas onde elas só dançam e tals. Os dois seguintes foram outras duas (desagradáveis) descobertas: Aka Marudash (um grupo criado para promover uma marca de cup noodles, produzido pelo famoso ator e cantor Tetsuya Takeda. era o grupo favorito da gang. achei péssimo. elas ficam colocando uns diálogos aleatórios no meio das músicas e a menina de verde ficou o tempo todo com cara de "ai que saco". ainda copiaram na caruda a famosa dancinha do Crayon Pop. já virou meu grupo odiado número 1) e KusKus (invasão loli continua. miraram no Perfume e acertaram no Peach Sugar Snow. credo).


Então apareceram dois grupos já velhos conhecidos meus, o Shibuya Dominion e o Junjou! Tropical Maru. Ambos não são nada especial, mas perto do nível apresentado nesse dia até então, achei uma maravilha. Um alívio! .___. Mas isso durou pouco, pois em seguida vieram: I'S9 (lolis, mais lolis! socorro!!!), mImi (umas pirralhas ainda mais novinhas. me passem o telefone do conselho tutelar. chega!) e Karatto (já tinha visto antes. e esperava nunca ter revisto). Aí reencontrei com o PPP! Pixion with PiiiiiN, para novamente dar uma melhorada. E isto que ele é bem fraco e inferior ao Dominion e Tropical Maru, mesmo assim... O décimo primeiro grupo a subir ao palco foi o quarteto Giselle4, de Osaka. Segundo elas, o nome do grupo foi inspirado na Beyoncé (que se chama Beyoncé Giselle Knowles). Credo. Mais um daqueles que aposta em músicas e visual menos 'idol' e mais sexy. É razoável, principalmente pelas curvas que elas exibem. =P Aliás, a tal de Saki estava com um shortinho de dançarina do É o Tchan, exibindo suas grossas coxas... foi o que faltava pra um dos wotas da gang quase subir no palco e agarrá-la. Era o mais tarado deles e ficou incontrolável durante o show do grupo, seguindo-a, se ajoelhando pra ela... quando sentou perto de mim para falar dela com os amigos, o cara babava. Achei até que fosse baixar as calças e se masturbar ali mesmo. Seria cômico se não fosse deprimente. Ela só dava umas risadinhas (de nervoso. aposto que voltou pro hotel com escolta policial). Na sequência veio o grupo de dança Danceroid, que eu já conheço e sei que é uma porcaria, então caí fora para ir na banca da Mai Kotone. (que como não tinha fila nem nada, o akushu foi rápido e voltei com o grupo ainda se apresentando. droga!) A Mainya me recebeu sorridente, mas notei nela um jeito bem 'forçado'. Achei que ela fosse mais natural como a RioRio... Eu não tinha nada pra falar com ela, a rigor.

Então só falei que era a primeira vez conversando com ela mas que já tinha a visto várias vezes antes em festivais. E que achava ela uma das melhores solistas. Ela agradeceu e disse ficar muito feliz com essas palavras. Ficamos uns instantes olhando um pra cara do outro até que ela se tocou que eu não tinha papo nenhum. ^__^' Aí ela elogiou meu japonês, falei que estava aqui a mais de três anos... aí ela reparou no boné do Up Up, falou que era um item limitado, né. Pois é. Disse que ficava bem em mim... (isso foi um elogio?) Ela falou pra eu voltar mais vezes, ir nos próximos shows... eu concordei e já fui me despedindo logo. Já valeu a novidade, tá bom, tchau. Cara, como eu odeio akushukai onde não tenho nada pra falar, é tão estranho, desconcertante, tão... sem sentido. .__.' Bem, de volta ao meu lugar (tive que tirar um cara dali. porra, oitocentos lugares vazios e o puto tem que sentar bem na poltrona onde estava meu copo, minha mochila...? u__u ), vi o tão comentado GALETTe*. Surgido ano passado em Fukuoka-ken, o grupo de uns tempos pra cá tem atraído muita atenção dos wotas no 2ch. Eu estava curioso em ver se o grupo era tudo isso. Não, não é. Achei comum. Não é ruim, mas porque tanta hype? Só se é tudo pelo fato de uma delas ser ex-HKT48 (tal de Yui Komori)... enfim. Depois foi o momento de ver pela primeira vez outro grupo importante: Yurumerumo! (corruptela para "You'll Melt More!"). Nesse dia desfalcado de duas integrantes. Não é nada grandioso em termos musicais e olhando para elas naqueles macacões coloridos... pode parecer ser um grupo qualquer, mas não é. Esse sim eu entendo o porquê de atrair atenção. No palco elas são bem... únicas, mesmo. Dançam totalmente fora de coordenação, algumas com cara de perdidas, desanimadas... tem menina bocejando, de costas pro palco, erram o MC... resumindo, é zoado demais.

Mas eu suponho que isso seja tudo fake, propositalmente feito dessa maneira. TEM que ser um deboche, uma tiração de sarro, provocação. Caso contrário... retiro o que disse e cravo elas como o pior grupo idol que já vi na vida. .___. Em seguida vieram mais idols alopradas, a dupla quase-lésbica Takenoko. Daqui em diante só grupos já vistos antes. Elas são legaizinhas e serviram pra aquecer pro ápice da noite (para mim, claro). Primeiro com a Mai Kotone, que levando em conta seu comentário no MC, seu jeito no akushukai e no palco (parecia menos alegre e interativa com o público do que normalmente)... hmm talvez ela tenha sido realmente afetada pela ausência de fãs. =/ Vai saber. Só sei que seu show não foi dos mais agitados da noite. E aí, culpa dos wotas dela. Dos que apareceram e dos que faltaram. u__u (em tempo: ela passa bastante reboque na cara hein. no palco, mais de longe, não parece) Ela cantou cinco músicas (os primeiros grupos do festival cantavam menos) e usava um uniforme que não lembro de ter visto antes, com detalhes em marrom. Depois veio a Izukoneko. Na minha opinião (nem um pouco imparcial =P ) o melhor show do festival, fácil. Parece que os problemas com o produtor já ficaram num passado distante. A menina demonstrou toda aquela empolgação e alegria insana de sempre. Sério, o que seria do 'mundinho idol' sem alguém como ela? Ainda estou pra encontrar alguma idol que agite tanto como a Mari. Pelo aviso que foi colocado no seu site, os dias dela usando o nome "izukoneko" e cantando o antigo repertório estão contados. (triste...) Não sei como e quando se dará a mudança, mas torço pra que então ela consiga outro produtor criativo para trabalhar junto e continuar sendo essa figura que ela é. (deve demorar um pouco ainda, pelo visto. afinal no @Jam Expo de agosto figura seu nome entre as primeiras idols confirmadas já -assim como o Passpo-)


Nesse dia já deu pra notar duas diferenças em seu show: cantou uma música que não me recordo de ter ouvido antes (nova?) e usava uma roupinha preta mais 'reveladora' do que ela costuma usar. Tava mais pra roupa do Feam, não fosse as orelhinhas de gato. =P Pra encerrar o festival, subiu ao palco o Especia, aquele grupo de Osaka que tem estilo a la anos 80. Não tiro o valor do grupo, bem produzido e com proposta diferente. Ainda oferecem bastante fanservice... mas não é pro meu gosto. Sinto muito, mas não consigo curtir. (que nem o Bellring) Pouco antes da apresentação delas terminar eu já caí fora afinal estava tarde, eu estava com fome e teria ainda um longo sábado pela frente... Só para encerrar o post, atualizando com relação ao Up Up Girls Kakkokari: hoje foi anunciado que, incrível, elas esgotaram os 2222 ingressos do show no Nakano Sunplaza. =O Sim, o Up Up conseguiu... não faço idéia de como, os Up Up wotas devem estar comprando tickets também pra mãe, pai, tio, cachorro... porque né. Não a toa elas até choraram, uma vez que era um medo geral (meu inclusive) de que o Sunplaza fosse ficar miado, por ser grande demais para elas. Não mais. Que venha o Budoukan ano que vem! =D Finalmente soltaram as datas da campanha de lançamento do próximo single, do dia 7 a 13 com vários mini-lives em Tokyo. Aí sim! Pra ficar ainda melhor, dia desses soltaram um novo vídeo de 'odotte mite' da Sekki. Tem como não amar? (em tempo: eu tenho que um dia ir nesse lugar ficar de camper pra ver se ela aparece) Ah e falando nela... os caras inventaram um mailing list gratuito chamado "Team Makenki Kakkokari", onde você fica recebendo mensagens delas (e da You Kikkawa e The Possible). Eu logicamente me cadastrei. Tenho recebido mensagens delas fazendo uma brincadeira de uma perguntar algo pra outra, esta passar a vez pra uma terceira menina e assim vai.

Na vez da Sekki, alguém perguntou o que ela vinha fazendo para ficar mais 'feminina'. E aí ela escreveu uma mensagem enorme falando de perfumes, roupas mais 'reveladoras', idas ao salão de beleza... e de que ela tem dormido usando negligee. Morri. Fiquei anêmico de tanto que ovulei imaginando ela assim. *___* Quanto a notícias mais utéis, por enquanto quase nada tem vindo no email. Encerro o post com uma foto que mandaram e... umas fotos de bastidores tiradas pela coreógrafa Takenaka onde a Sekki mostra o quanto ela é apaixonante, até comendo pizza. S2 Azusa forever in my heart. S2

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quinta-feira, 27 de março de 2014

Visitando o Yokohama Sea Paradise

Hora de parar de falar de idols para falar de outro passeio que fiz ano passado e não havia ainda comentado por aqui. Como sempre digo, antes tarde do que nunca, então vamos lá! Não foi um passeio qualquer, foi para um dos pontos turísticos mais famosos e visitados do Japão, o aquário de Yokohama. Seu nome completo é Yokohama Hakkeijima Sea Paradise, um enorme parque-ilha inaugurado em 1993 e que recebe mais de 4 milhões e meio de visitantes por ano. Ele fica em Kanagawa-ken, mas bem afastado já do centro de Yokohama, no distrito de Kanazawa, bem ao sul. Apesar do nome, ele já fica a cerca de uma hora de trem do centro da cidade (sendo acessado via a linha de monotrilhos Kanazawa Seaside). Tanto se for de carro (e deixá-lo parado num dos inúmeros estacionamentos) ou de trem, você só chega na ilha andando, pois tanto a estação como os estacionamentos ficam em terra firme. E trata-se de uma ilha bem grande, abrigando além do aquário (não é tão grande como o de Okinawa, mas não é todo dia que se pode pegar um avião pra ir até lá né), shopping center, marina, parque de diversões, hotel... Tem diversão pra todos os gostos e idades e ali você não paga uma entrada para o parque todo, mas sim tickets separados para cada local que você pretende ir. Lógico que como em todos pontos de grande concentração de turistas, lá você tem que se preparar para pagar preços mais salgados e filas, muitas filas, por todos os lados. O Aqua Resorts é pedaço da ilha do aquário propriamente dito, sendo que o principal prédio, em formato de pirâmide, é o Aqua Museum. São no total 19 tanques de diferentes tamanhos e trechos onde você os avista de lado, por cima, por baixo, atravessa eles...


Tirei muitas fotos dessa viagem e aqui vou postar uma amostra apenas, para se ter idéia do local. Já digo que não foi nada fácil conseguir boas imagens no interior do aquário, não só pela lotação mas como porque ali a japonesada não é tão 'certinha' como por aí. Foi uma briga para conseguir certas imagens porque não há filas e tem muito empurra-empurra e negos que ficam plantados na frente dos tanques e não deixam os outros verem/fotografarem também. u__u Eu particularmente gosto muito de animais e ainda mais de criaturas marinhas. Quanto mais exótico, melhor. Nas partes mais escuras, onde ficam os tanques com os bichos das profundezas, é um prato cheio pra gente como eu. Ali dentro o caminho é meio labiríntico, então cuidado para não se perder.


A maioria dos turistas parece preferir os shows com golfinhos, orcas, leões-marinhos... vide a última foto acima, com o Aqua Stadium completamente lotado. Eu já não acho muita graça nisso, acompanhei bem pouco dessas apresentações. Tem um teatro com exibição de documentários ali, mas eu não entrei para ter mais tempo andando por aí. Perto do shopping, dividido em quatro prédios, vivem um monte de flamingos soltos. Entre o shopping e o Aqua Museum (que possui cinco andares) fica um tanque à parte, chamado Dolphin Fantasy. Seguindo rumo ao outro lado da ilha, já se pode avistar a enorme montanha-russa, Surf Coaster, que avança sobre o mar (é mais ou menos. já andei em melhores). No Event Square (um gramado aberto) neste dia tinha uma bandinha ensaiando.


O Fureai Lagoon é o ponto de interação com os animais. Com mais tanques de peixes e apresentações, ali você pode tocar nos bichos, alimentá-los... Ali perto, além da montanha-russa, fica a Sea Paradise Tower, a torre de observação do parque. São as duas principais e mais concorridas atrações do parque de diversões (de um total de doze, mais o gamecenter). De lá de cima dá para ter uma baita visão da ilha e do entorno. As demais atrações de espalham pelo outro lado da ilha, enquanto no meio além de um bosque com várias trilhas, fica o terminal de ônibus para excursões. Se me lembro bem, além desses dois, só fui no Blue Fall depois (aquele brinquedo de torre com as cadeiras que despencam. tem 107 metros de altura).


Haja pernas para rodar pela ilha. Se você estiver disposto a gastar uns trocados a mais, pode recorrer aos trenzinhos que rodam pelo parque. Existe também um barco que leva os turistas para um rápido passeio em volta da ilha. Por fim tem o Umi Farm, com um barco para visitação e vários tanques naturais onde se pode observar e pescar os peixes (depois você paga conforme a quantidade que você pegou). No shopping tem lojas variadas (vendendo não só as bugigangas temáticas do parque), cinema e comidas dos mais variados tipos, não só rango nipônico. Destaque pro concorrido yakiniku com frutos do mar, lotado a tarde a inteira.


Para chegar lá, saindo de Tokyo, são cerca de duas horas de trem ou uma hora de carro (sem trânsito, claro). Não precisa se preocupar que como o parque recebe muitos turistas estrangeiros, há panfletos e sinalização em inglês por todos os cantos. Impressionante como o tempo passa rápido e na hora que você se dá conta, já foi-se o dia inteiro ali. Mas é um passeio bem divertido, pelo menos.
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