quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Visitando Nagoya (novamente)

Bom, no último post falei (bastante) sobre a "cereja do bolo" da minha nova viagem a Nagoya. Agora vamos tratar do resto. Vou tentar ser o mais breve possível pra dar espaço para as fotos, que não são poucas. No primeiro dia, a chuva me fez ficar ali na área de Sakae e aproveitei pra dar um pulo no modernoso terminal de ônibus/shopping Oasis 21, local onde eu tinha passado correndo da outra vez. Localizado no coração da cidade, chama a atenção sua estrutura em forma de nave (?) com um espelho d'água no topo. Lá em baixo, estavam montando uma esposição relacionada a dinossauros. Entre as lojas, me chamou a atenção a Jump Shop com tranqueiras de One Piece, Naruto e tals. (ás vezes tenho uma recaída nerd, ok?) Fiquei fazendo hora por lá antes do show no teatro do SKE48. Já no dia seguinte, com sol, decidi dar um pulo rápido até o porto, que eu ainda não conhecia.


Legal de andar por esses lugares num dia que não é feriado nem nada é isso: tudo vazio. Vou até a estação Nagoyakou do metrô, descendo bem no ponto principal do porto: o Garden Futou. Na área, além de um grande parque com árvores e esculturas dos mais diversos cantos do globo, está localizado o Nagoyakou Port Building, com sua arquitetura peculiar e que abriga restaurantes, centro de exposições e museu de vida marinha. Ao seu lado, está atracado o navio de pesquisas Fuji, que foi utilizado pelo Japão em diversas idas à Antártica e hoje se encontra aposentado. Virou museu das expedições e vida polar. Tinha vontade de entrar em algum dos museus, mas um era grande demais pra ver em poucas horinhas e o outro estava fechado para manutenção até outubro. =( Do outro lado da ponte, o famoso Aquário Público de Nagoya, que naquela altura já estava lotado. Sem chance que eu conseguiria enfrentar aquelas filas à tempo de ver algo. O pedaço ainda abriga um parque de diversões e vários shoppings (o maior deles, conhecido por Jetty).


Decidi aproveitar meu tempo curto indo até a área do templo budista Osu Kannon, um dos maiores templos da cidade. Na verdade não fui até lá por causa do templo em si, mas pelo mercado em volta, ruas e mais ruas (várias delas cobertas tipo galeria) de comércio variado. Pra ser mais preciso ainda, fui lá porque tinha visto na noite anterior, na internet, que aquele pedaço era conhecido como "Akihabara de Nagoya". (sim, lado nerd falando alto de novo) Realmente tem várias lojas de eletrônicos e anime goods por ali. Mas praticamente nada de idols (para sorte do meu bolso). Se bem que não vasculhei tuuuuudo. Nem poderia, é grande pacas aquilo. Achei uma loja interessante de cosplay. E uma só de helicópteros de controle remoto. Bem, quanto ao templo, ele foi erguido pelos anos de 1333 em outro lugar, transportado (não me pergunte como) para o ponto atual em 1612 devido a inundações (a mando do shogun Ieyasu Tokugawa. quem já assistiu Saber Marionette é familiar ao nome) e reconstruído após um incêndio em 1820. Sua última reforma foi em 1970.


O templo abriga uma grande biblioteca, onde está guardada a cópia mais antiga conhecida do Kojiki, livro sagrado com a história mitológica do Japão. Na área do mercado, outros templos menores podem ser achados aqui e ali, perdidos no meio de tantas lojas. Como eu tinha escrito anteriormente, já tinha passagem de volta previamente comprada pro início da tarde, então... basicamente foi assim minha nova experiência pela cidade. Fica a certeza de que terei de voltar váááááárias vezes pra lá ainda, para conhecer mais de Nagoya. A ida foi de shinkansen, mas a volta de ônibus; que demora mais mas permite tirar umas fotos melhores do trajeto. Destaque pra uma passada pelo Lago Suwa, um dos maiores do país, em Nagano-ken. (pois é, o ônibus vai até Nagano pra depois vir pra Tokyo. vai entender esses itinerários...) Está aí outro local pra ser visitado com calma um dia. O lago é palco de um fenômeno natural conhecido como Omiwatari. Segundo as lendas locais, ele acontece por causa dos deuses caminharem sobre o lago, indo de um templo a outro. (templos esses que integram o chamado Suwa Taisha, um dos mais antigos templos do Japão, presente no Kojiki) Mas bem, isso já é história para uma outra viagem. E outro post, claro.

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