Ele se fixou no maior complexo de pavilhões para exposições do país, o glorioso Makuhari Messe, em Chiba-ken. Ele não fica muito afastado do centro de Tokyo, porém. Nada que uma hora de trem não resolva. Próximo ao mar, ele abriga entre inúmeros shows e feiras, os akushukais do AKB48 em Tokyo (ou lá ou no Tokyo Big Sight, ligeiramente menor). Portando não é um lugar novo pra quem acompanha este blog. Na primeira foto, a chegada à entrada principal do Makuhari. Dia feio e frio. Passando os staffs, a grande estrutura que o recepciona. Descendo para os pavilhões, um grande contador mostrando as horas que faltam. Na quarta foto, vista de cima do primeiro pavilhão, com bancas de produtos e comidas, bem como a enorme área de alimentação. Na foto seguinte, outra imagem do local. Repare no espaço e no cuidado com enfeites e luzes. Acho esse o grande diferencial do negócio. Para comparar, aqui tem muito mais espaço porque eles usam todos os pavilhões do Makuhari, enquanto os akushukais costumam ser reduzidos a dois ou três (Akimoto, o pobre, economizando no aluguel u___u ).
O público não é tão menor ao de outros grandes festivais, mas reparo que neste eles parecem deixar maior área pra circulação. Na sexta foto uma banca de Evangelion (não me pergunte o porque dela) e nas últimas fotos, imagens da área de relaxamento do local. Eles sempre fazem além dos cinco palcos e áreas de alimentação, uma área de relaxamento, o grande diferencial do festival ao meu ver. ISTO é o que falta em outros eventos de grande porte. É um pavilhão mais escuro com uma infinidade de cadeiras reclináveis (parecidas com aquelas que se usa na praia) e uns enfeites nos quais são feitas projeções. Ano passado eram um monte de pequenas bolas, desta vez duas grandes pirâmides de lado. Dá pra descansar horas ali, muita gente até dorme. Não é meu caso afinal desde quando vou dormir após ter pago tão caro num ingresso né, bóra fazer ele render. =) Nestes festivais costumo sempre ver o máximo de bandas possíveis, por mais que isso acabe com o corpo do cidadão. Fazer o que, pão-durice é assim. É só pensar: um show de uma banda famosa custa uns quatro mil ienes. Em festivais os show são mais curtos porém, digamos que um terço da duração. Cerca de mil e trezentos ienes então. Sendo assim, se você ver oito bandas dá pra dizer que o ingresso "está pago". Mais que isso começo a entrar no lucro. Se for possível ver o dobro, excelente. Uma pechincha. Esta é a meta.
Vendo um show atrás do outro é interessante porque não te dá tempo pra sentir fome. ;) Sacumé, comer dentro desses eventos sempre é uma facada. Se der pra evitar... Montei previamente minha programação e percebo que não preciso ir a todos os palcos (Earth Stage, Galaxy Stage, Moon Stage, Cosmo Stage e Astro Arena). Uma boa pra otimizar o uso do tempo. Várias bandas já vi antes, então bóra focar em artistas diferentes. Antes que alguém pergunte "mas o que raios você estava fazendo lá se não tinha nenhum idol group, seu wota pervertido, kusowarota", digo que a grande motivação minha pra ir neste dia do festival era o primeiríssimo show ao vivo da banda Rabbit, que eu já comentei aqui antes. O novo projeto da Ai Otsuka. o/~~ Pra um fã desde os tempos de Sakuranbo, um momento imperdível.
Nas fotos acima algumas das montagens nos corredores superiores: painéis com assinaturas dos artistas, um templozinho (tradição né, sacumé. japoneses são modernosos até a página dois) e os stands pra coleta de carimbos em seu 'passaporte'. Juntando carimbos, ganha um brinde. Nem me dei ao trabalho porque ano passado ganhei um brochezinho, num compensa. Melhor gastar o tempo vendo mais bandas. Nas outras fotos, três dos palcos, a Astro Arena, o Galaxy e o Cosmo. Repararam na primeira foto? Sim, ela. O primeiro show do dia (por isso pista ainda vazia) foi do TeddyLoid X Miku Hatsune. A diva virtual todos já devem conhecer. Já o dj TeddyLoid é pra mim o melhor na atualidade aqui no país. Fora os trabalhos com a Kou Shibasaki e trilhas de animes como Panty & Stocking, o cara tem mandado muito nesta 'parceria'. O show sofreu pelo horário, de noite
Quarto show, o grande momento: Rabbit. Como sou fã mas num sou babão, hora de descer o pau. Sabendo que o show é curto, porque raios fazer uma intro interminável, com instrumental e dançarinos? Isso você faz nos shows one-man, querida. Aliás, porque raios estes dançarinos (três)? Show de cantora pop sempre tem, até pra ocupar o vazio do palco e... mas em show de banda?!? Não, muita coisa acontecendo no palco. Ainda mais quando eles fazem umas coreografias abobadas. Pow, a intenção do projeto num é dar um ar mais sério e maduro na sua carreira, fofa? Tira esses dançarinos e agite você, oras. Num é nenhuma iniciante. Inclusive, uma coisa eu digo que estava muito boa. Seu figurino, um tubinho preto. Na hora que ela entrou eu senti uma vibe Cardigans enorme. Pena que ficou na promessa só. Ela inclusive parecia blasé demais. Tocaram Nikki e outras duas músicas só (quem mandou fazer aquela intro) que num faço a mínima idéia de quais sejam afinal não comprei o álbum. Nem comprarei, desculpe-me. Tanto tempo pra montar a coisa e... não sabe o quer? Volte quando tiver um projeto mais consistente, ok?
Hora de seguir pra outro palco e conferir o Frontier Backyard. Não lembrava, mas acho que já tinha os visto. Dammit! Bem, pelo menos é legalzinho. Depois, outro que já tinha visto (droga, que planejamento tosco é esse?!) o Going Under Ground. O vocalista gordinho se esforça demais pra ser engraçado, não curto. Aí, na sequência, Tokyo Karankoron. Agora sim outra banda nova pra lista. Eles estouraram em 2012 e eu tinha bastante curiosidade em conhecer. Nada especial, mas é bem feito. Dali pra outro que tem atraído bastante atenção ultimamente, Androp. Devo confessar que o som nem é ruim, mas o fato deles terem atrasado mais de quinze minutos me fez ficar com uma má vontade do tamanho do mundo com eles. Dali pra, agora sim, um grande show: PES. Este ano ele começou com essa carreira solo paralela ao grupo Rip Slyme. Aqui devo dizer que, pra mim, existem dois tipos de bandas no quesito "engraçadisse". O Rip Slyme e os que tentam ser o Rip Slyme. =) Mesmo sozinho num violão com um dj, foi um sarro. Esses caras são feras demais.
Dali pra outro que eu queria muito ver ao vivo, o Ogre You Asshole. Apesar do nome da banda, são bem 'inofensivos'. Em alguns momentos me lembraram até o Steppenwolf, nos longos solos. Legal. Em seguida, Rottengraffty. Achei que estivessem em baixa, mas seu show foi o mais agitado do dia. Os japas estavam indo a loucura. Eu não porque eles se acham demais e aí... a música fica em segundo plano. Bom, tem coisa melhor no gênero por aí, também. Dali pra um dos grupos que mais faziam falta em minha lista de já vistos, Capsule. A dupla também já está a bastante tempo na ativa mas nunca tive a oportunidade de vê-los. Serious business. Ali você só não dança se estiver morto. Mas ainda prefiro o Perfume, até porque Nocchi >>> Toshiko, me desculpe. =P Já se aproximando do final do dia, hora de conhecer o White Ash. Mais um grupo que estourou em 2012. Interessante, o vocalista passa uma vibe meio Rivers Cuomo, né não? =D Pra encerrar o dia e o post já enorme, quem diria, Negoto. Num sabia que elas estavam tão prestigiadas assim para serem uma das bandas de encerramento do dia. Apesar de não ser fã, já vi várias vezes ao vivo e pretendo continuar vendo porque é uma delícia o som delas. Longa vida ao Negoto, encerrando muito bem o festival. Para mim. Dali, hora de encarar os trens abarrotados até em casa. Pelo menos a chuva parou. No dia seguinte, outro festival, do qual falo no próximo post. ^__^
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