segunda-feira, 15 de abril de 2013

Up Up BiS Kakkokari - Visitando Roppongi

Esses últimos dias têm sido bastante estranhos. Muita coisa acontecendo (a maioria ruim) e... quando você acha que acabou... eis que vejo que o festival Tokyo Rocks foi cancelado, a pouco mais de um mês de sua realização. Coitado de quem agendou viagem para ir lá. Eu já fui um ano destes (2010?) no festival e tinha sido bem legal. Era um dos maiores festivais de música desta época. Não deram muita satisfação do porque isso aconteceu... (êêê Japão...) No mesmo fim de semana em que ele seria realizado (segundo de maio) está marcado para acontecer o famoso Ozzfest, outro grande festival com artistas gringos e nipônicos, este voltado para o heavy metal. E aí que sai a notícia que o Momoiro Clover Z vai se apresentar lá, dia 11 (mesmo dia de Slipknot, Slash, Maximum the Hormone... quer dizer, tudo a ver, né). Sério, eu ri achando que era piada mas... NÃO, É SÉRIO! o___O Tipassim, troféu WTF do ano já tem dono. Akimoto pode fazer o que for (single solo da "eterna kenkyusei" Kaotan perto disso é nada) que não vai conseguir igualar. Eu fiquei horas refletindo a respeito e... não, não consigo achar uma explicação plausível. Poderia (repare bem, eu disse "poderia") fazer algum sentido se chamassem o Babymetal... ou até mesmo o BiS ou Shizukase & Kizuna... Mas Momokuro?!?! Me lembro daquele filme "Os deuses devem estar loucos". Neste exato momento, não tenho dúvidas sobre isso. 

Elas já haviam ido no ano passado no Summersonic, mas o festival tem artistas de todos os gêneros então não era tão sem sentido. Mas o Ozzfest é outro caso. Nessas horas, só fico aliviado de saber que esta maluquice de colocar grupinho idol no meio dos metaleiros vai ser feita aqui no Japão, então não tem perigo de acontecer o mesmo que no Brasil... (ou tem?) Bom, finalmente vamos começar a falar do grande show do último dia 6, o "Up Up Girls Kakkokari Taiban Angya Kakkokari ~Tokyo Kessen vs BiS~". Muita expectativa por esse show porque eu voltaria a ver o BiS e seria meu primeiro encontro com o grupo após a saída da Waki. E de quebra teria o Up Up que eu não sou fã mas... Upper Rock. ;) E ainda seria em Roppongi, lugar ao qual eu fui muitas poucas vezes até hoje. É um dos bairros centrais da capital, no meio do caminho entre Harajuku e a Tokyo Tower, ao sul de Akasaka. O famoso bairro é marcado por duas coisas: é localizado numa área de morros e consequentemente, ladeiras pra todo lado. E também tem uma vida noturna das mais agitadas. O bairro tem muitas lojas e escritórios também, mas é mais conhecido pelas baladas. No entorno da estação de Roppongi ficam concentradas a maior parte delas. Desta vez não passei por lá, porém. Fui na estação Roppongi-Icchome, onde no entorno se concentram as embaixadas estrangeiras. Não é portanto difícil entender o porquê de haverem tantos gringos na área. (em tempo: a maioria dos gringos costuma ir nas baladas de Roppongi. poucos são os que vão nas baladas de Shibuya. porque? bem, antigamente as baladas de Roppongi eram mais baratas, mas hoje em dia é a mesma coisa praticamente...)


Pois é, antes de falar do show propriamente dito, vamos pelo passeio básico pelo bairro. =) Ainda não tinha fotos de Roppongi por aqui né. Logo ao sair da estação você se depara com um enorme complexo de apartamentos de luxo, restaurantes e escritórios (entre eles, o da produtora de jogos Eletronic Arts!) chamado Izumi Garden Tower. Vários jardins enfeitam o modernoso prédio. No entorno, muitos outros prédios refinados e com muuuuuuita área verde no pedaço conhecido como Ark Hills. Num deles, fica o local do show, o Laforet Museum. Que na verdade é um espaço para exposições, não uma casa de shows. Vez por outra montam um palco e fazem uns shows ali, mas... Bem, depois falo mais do local. 

Nas fotos abaixo, mais do lugar até chegar... no grande Reiyuukai Shakaden. Uma mistura de templo com centro de convenções, é a sede da vertente Reiyuukai do Budismo, fundada no início do século 20 e seguidora da escola Nichiren. Infelizmente não dá para, de baixo, mostrar o curioso formato do prédio, parecendo uma metade de um templo achatado. .___. Achei legal o grande vão central com um palco... seria interessante showzinhos idol ali. =P Continuando a caminhada em meio a hotéis e ladeiras, chego no Museu de Arte Okura, o primeiro museu privado do Japão. Fotos só de fora porque não cheguei a entrar. Ele abriga obras do período pré-moderno do país e algumas relíquias de outros países do leste asiático.


 E pra variar, no pedaço também tem... templos. Logo atrás da embaixada americana, enorme e cheia de seguranças (parecia akushukai de grupo do Hello!Project) que ficavam me encarando (num tenho cara de terrorista, tenho?), o pequeno templo budista Yousenji. Dali passo por vários jardins com cara de labirinto na área do Ark Hills e do Izumi Garden... duro que como pode-se ver, nesta época já não tem mais praticamente cerejeiras floridas por aí... o auge das sakura é no comecinho de abril. Pois é, tenho um blog com fotos do Japão e não vai ter foto de sakura porque... eu esqueci de tirar na época certa. /facepalm Passando ao lado de uma galeria de exposição de flores, eis que chego... no Izumi Garden Tower denovo (nona foto). ^__^' Ok, aproveito para atravessar a grande Roppongi Dori, uma das principais avenidas do pedaço e... eu acho legal este emaranhado de vias que você vê em certas áreas de Tokyo (e outras grandes cidades). É a rua embaixo, um viaduto em cima indo pra uma direção, um outro viaduto acima dele indo para outra... e os viadutos tomando o pouco espaço de visão do céu que você teria, deixados pelo mar de prédios... resultado é um ambiente bem... caótico? Sombrio? Não sei definir ao certo...


Andando por umas ruas estreitas o que encontro? Sim, mais um pequeno templo. Desta vez o Hisakuni Jinja, xintoísta. Ando mais um pouco e o que vejo? Outro templo. Sério, eu não saio por aí atrás deles não. Não sou chegado em templo. Mas eles... brotam do nada na sua frente, pra tudo quanto é lado. .___. Desta vez um templo maior, também xintoísta, o Hikawa Jinja. Cercado por um grande bosque e com muitas esculturas pra todo lado, é palco de vários festivais (matsuri) ao longo do ano. É um dos mais antigos e importantes da cidade, erguido em 1730. Não tirei fotos muito de perto da edificação principal porque estavam fazendo um casamento tradicional naquele momento. Detalhe que o noivo era... um nanbanjin! =O Interessante isso, ver um estrangeiro casando segundo os costumes mais tradicionais nipônicos. Certamente ele tem bastaaaaante dinheiro. =/


E aí nos vemos na parte 2 do report porque né... espero conseguir falar finalmente do bendito show nele. >___<

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