Peça "Asakusa Acharaka" com a Nacchan (+Roppongi e AKB48)

Pois bem, nestes últimos dias aconteceram as grandes apresentações do AKB48 no Budoukan. Pra ser sincero, até tentei pegar o ingresso, mas como de costume, perdi na loteria. Só me restou... ... não, não fiquei me lamentando. Primeiro porque as meninas que eu mais gosto (exceção só da Takayanagi) não participaram de mais de meia dúzia de músicas, se muito. Logo, mal veria elas mesmo. Segundo porque pelo que andei lendo, as setlists foram bem meia-boca. Terceiro porque não teve nada de tão especial nestes concertos... bom teve o palco 

que ocupava toda a arena... ISTO eu admito que foi uma sacada e tanto, paguei pau. Diminui a capacidade mas em compensação você tem um palco aberto onde todos têm visão e todos conseguem ficar mais próximos das meninas. Com tantas meninas como o grupo tem, só um mega palco mesmo pra acomodar todo mundo. Fora isso, como de costume, anúncios. Já virou meio que manjado né, sempre que tem show, tem anúncio. Desta vez, nada muito grandioso a princípio. Chamaram devolta as exiladas (menos a Harugon. dizem que ela está gostando da Indonésia e de ser o centro das atenções lá. ok, acredito. mas nada neste mundo me convence que alguém em sã consciência prefere jogar o sonho de ser atriz no lixo, ficar a milhares de quilômetros de distância da família e amigos, tendo de aprender um novo idioma e cultura na marra... e gostar de verdade. ainda mais porque o lugar em questão não é a Suécia, mas a Indonésia. com todo respeito, mas né). Legal que das outras três, mandaram a que eu sou mais chegado para o time B, Akicha. =) Acabaram com as "em dois grupos ao mesmo tempo", menos com a Jurina, claro. Mas logo em seguida anunciaram outras para ficarem nesta situação, quer dizer... Nenhuma delas atrai meu interesse, então caguei. Promoveram três kenkyusei que eu não faço a mínima idéia de quem são. Bom, uma delas é aquela menina que sabe falar inglês né. De qualquer modo, caguei denovo.

Deram ainda mais poderes e destaque pra Sasshi no HKT48 (e ainda teve gente que caiu na conversa de "punição". tsc tsc tsc. tadinha deve estar sofrendo taaaaaaanto lá). E anunciaram uma turnê passando por cinco grandes cidades, a "dome tour". Legal isso né, você começa uma turnê, não a termina e entra em outra. u___u No dia que a turnê nacional finalmente passar aqui por Saitama-ken é capaz de até a Takamina já ter graduado. u___u' Ah é, teve a despedida pra Bolachas Moeno e pra Kasai. Já era tempo né. Vai logo. Incrível como uma menina se mete em escândalos atrás de escândalos, vira uma das celebridades mais mal vistas do país e ainda assim ganha, num show importante, um segmento só pra ela, marcando sua saída. =/ Tantas outras meninas tiveram nada ou tão pouco, já a Kasai... ah, já sei! É porque ela é uma menina "que deu certo" né. ;) De qualquer modo o post é pra fazer um report de onde eu estive durante o show do AKB no Budoukan. Estive num lugar bem mais interessante, cá entre nós. Junto com uma menina que era do grupo mas foi chutada pela porta dos fundos. (e ironicamente pode voltar ao AKB, queiram ou não, neste próximo sousenkyo graças ao forte apoio que vem recebendo na internet. muita gente se comprometendo a votar nela. chances reais dela rankear e se duvidar, até bem! chupa, Akimoto) Na verdade, três meninas. Afinal no elenco da peça estavam além da Nacchan, as balzaquianas (que maldade kkkkk) Yukari e Nonti. (que está cada vez mais parecida com a Nachu, impressionante. ou seria o contrário?)

As três estiveram juntas na peça "Asakusa Acharaka", em cartaz no nobre teatro Haiyuuza. Construído em 1954 e com capacidade para cerca de trezentas pessoas, dá pra ver só de entrar nele que se trata de um teatro tradicional e requintado. Desde o tratamento dos staffs, o carpete no chão, o grande bar do local... Agora, uma coisa (talvez a principal, diria eu) deixa a desejar: os assentos. A inclinação é pouca, então cabeças na sua frente realmente atrapalham a visão. E as poltronas são bem desconfortáveis. =/ Pelo menos a iluminação e som do local são bons. Nitidamente é um local num nível superior ao da peça anterior. (que diga-se de passagem vai ter nova temporada, já agora em maio! =O Eu até iria ver de novo, mas desta vez tem a Nacchan e a Cindy, mas nada da Rurika. ahhhhh) É bom ver que a Nacchan está conseguindo bastante serviço nesta nova vida pós-AKB. =) E vale dizer, fazer uma correção aliás... eu andei me referindo antes à essa peça como sendo um musical. Bem, eu achei que fosse, ainda mais com a história girando em torno de um cabaret e tudo mais. Mas nem, é quase um drama. Música só nas inserções onde as dançarinas do cabaret vêm e se insinuam, umas três vezes no total, dando uma quebra no ritmo da peça para tornar a história menos corrida.

Eu coincidentemente estava novamente na segunda fileira, podendo assim ver bem a Nacchan suas coxas grossas e seus lindos pezinhos. Pena que ela não era uma das dançarinas. =( A história (com alguns pequenos toques de comédia, mas bastante densa para não dizer triste até) gira em torno de quatro irmãos que depois de perderem os pais, vivem sós, do jeito que podem. A irmã mais velha vivida (Ryoko) pela ex-AKB Yukari Sato (que tem um caso com um cara bem de vida casado), a irmã mais nova (Hinako) vivida pela Nacchan, e os moleques vividos por Hidetomo Suzuki (vagal) e Kohei Iwasaki (o caçula, nerds). A rotina se seguia até que um belo dia um tio deles do qual eles nem se lembravam aparece e pede para morar lá junto. O malandro de bom coração é vivido pelo ator Nobutaka Kura, que tenta esconder deles sua vida particular. (ele trabalha no "cabaret New York" e está cheio de dívidas, sem pagar o aluguel acaba posto pra fora e aí...) O cara é um ator experiente e rouba a cena no espetáculo com sua performance. Aos poucos eles vão criando fortes laços entre eles, ele acaba virando uma espécie de pai para eles, brincando mas sendo sério e rígido quando o personagem do Hidetomo (impressionante, num memorizei o nome de quase ninguém .___. ) é traído pela namorada com o melhor amigo. Se não fosse ele, o banana seria feito de trouxa pelos dois. Ele também é importante quando dá um jeito no cara com o qual a Ryoko está envolvida.

Ryoko está perdidamente apaixonada, mas logicamente o cara (vivido pelo ator Kunpei Maeda) não quer nem pensar em largar sua esposa e sua confortável vida. Quer mantê-la apenas como amante. Ela fica arrazada e o tio intervém dando um fim na coisa. Mal sabiam eles que a Ryoko estava grávida... Mas aí a família se junta e cada um colaborando um pouco (inclusive a Nonti), criam a criança como podem. Fim. Mas espera aí! E a Nonti nesta história toda? Bem, paralelamente, tem o cabaret... que não vai muito bem das pernas (também, empregando oitocentas e cinquenta dançarinas... parece o AKB esse baguio =P ). Lá trabalham além do tio, a curvilínea ex-AKB Kayo Noro (a "chefinha" das meninas, Misaki), uma bichinha escandolosa que cuida da produção (ele é um sarro), um servente bem kimoi otaku e o batalhão de dançarinas. Tirando três delas, as demais só dançam. A Misaki é uma mãe solteira (assim como a Ryoko viria a ser, no final da peça), mulher cheia de si que vive a flertar com os homens, até com o otaku. Ela acaba por acaso conhecendo os irmãos e é quem conta a verdade sobre seu tio para eles. Acaba virando amigona da família. Das três ex-AKB é a que tem a personagem mais complexa e mais longas falas na peça. Hmmm bem basicamente a história é essa... Nacchan tem uma personagem secundária praticamente, Hinako é uma menina brincalhona que odeia estudar e só sabe ficar atirada no chão dormindo e pedindo pro irmão (Hidetomo) trazer suco para ela. =D

Gostei da peça, experiência diferente e que me fez fritar os neurônios para entender tanto nihongo de uma só vez. =P Nada espetacular mas bem feitinha, boas atuações, um drama contado da maneira mais leve possível... Bom rever as ex-AKB, Nonti está um espetáculo, corpaço de fazer inveja à Amina. ps: Amina é gorda, Nonti é saudável. ;) Nacchan... continua a Nacchan de sempre. Nada, nada, esta sua participação no sousenkyo já serviu para ela criar um perfil no G+ e assim sair do "esconderijo". =) Espero que independente do que acontecer, ela siga atuando por aí e mantenha o canal de comunicação (pode ser um twitter, um blog) com os fãs. Serei sempre seu fã, apesar do que ela fez no passado. =P Ganbarinacchan!

 E aí para encerrar, mais algumas fotos de Roppongi. Desta vez, da região em volta da estação Roppongi. Por aqui se concentram as baladas, restaurantes e lojas de grife, o local do agito. Já para os lados de Roppongi Icchome é mais sossegado. Poucas fotos porque estava de noite já. O cruzamento central do bairro, onde ficam as saídas da estação. Logo de cara para uma delas, o teatro Haiyuuza e rigorosamente do outro lado da rua, o tal prédio Coco Roppongi onde fica o maid cafe do Afilia. A franquia de Roppongi conhecida como Afilia Stars, onde trabalham a Ayami e a Emiu. Assim como em Ikebukuro, plaquinhas discretas indicam o local. Só não dá para dizer que está "escondido" porque né, fica na avenida principal do bairro. Ainda assim... De qualquer modo, só tirei fotos e memorizei o local, não entrei. Neste dia tinha evento da campanha do álbum em Osaka, então não tinha porque ir lá sabendo de antemão que as chances de encontrar uma das membros era zero. De resto, fotos da área do Roppongi Hills, local onde voltarei em outra oportunidade para tirar mais fotos. É um complexo gigantesco de apartamentos, hotel, museu, lojas, escritórios (entre eles da Konami, Ferrari, Gree e Google), cinema, sede da Tv Asahi... na área por ali, muitas árvores e calçadas largas tomadas por jovens "calibrados" e estrangeiros. Nas ruas, festival de carros esportivos. Os "boyzinhos" japas todos colam na área. E falando em carro, foto de um carro de polícia porque... acho curioso. =) O giroflex que sobe, o padrão da pintura e tals. Estavam prendendo alguns sujeitos lá. Ainda bem que não me viram e eu pude voltar pra casa a salvo. =P