segunda-feira, 2 de abril de 2012

Show é serviço, porra!

Bom, vamos lá. Primeiro, contextualizando: fui neste último fim de semana no glorioso festival Punkspring.  Fazia tempo que queria ir neste festival e nada melhor que agora, com line-up contemplando bandas que fizeram parte da minha juventude, como Offspring, Sum 41, NFG, Descendents... mesmo que isso significasse abrir mão de ir ver o show de despedida do SDN48 (mesmo dia). =( Fazer o que, escolhas.

Confesso que desde que passei a ouvir cada vez mais música japonesa, fui deixando a música ocidental de lado. Destes, só o NFG dá pra dizer que sou fã, por ainda acompanhar alguma coisa da banda (o cd Not Without A Fight eu achei muito bom, BEM melhor que os anteriores, quase no nível dos clássicos primeiros cds). Na real eu conto nos dedos quantas bandas ocidentais ainda me atraem. O tempo passou, a maioria se perdeu pelo caminho ou no minímo tomou rumos que não me agradam...

Tudo muito divertido, shows bem interessantes... com a exceção de um. O que motivou este post. Num vou falar dos shows legais porque este blog, já deu pra perceber, é pra eu criticar, descer a lenha, avacalhar, afinal nem tudo são flores e cá entre nós, elogiar num tem graça. ;) Vamos falar do show do Sum 41. THE FUCK WAS THAT!

Se tem uma coisa que eu ODEIO em shows é quando os artistas que estão no palco não tratam aquilo com um mínimo de seriedade. Porra, aquilo num é brincadeira, é trabalho! Eles estão sendo pagos pra estarem ali! Logo, eu acho que o mínimo que posso exigir é que, se a banda foi contratada pra tocar, que toque! Acho o cu da cobra quando os caras vão lá e ficam de migué, fazendo gracinhas, enrolando e show que é bom, nada. Tempo passa e você percebe que maior parte do tempo foi enrolação e não música propriamente dita. u___u* Este show do Sum 41 foi exatamente assim, com aquele vocalista do cabelo espetado, embriagado, toda hora perguntando "who's having fun?" e pedindo pro pessoal gritar. Cantar que é bom, nada. O pouco que cantou, foi bem porcamente.

E nem adianta vir com desculpa que isso é "ser punk" porque não é. É ser moleque. Quando a banda despontou pro sucesso, o grande atrativo era que se tratavam de moleques despojados fazendo graça. O tempo passou, eles envelheceram, o neguinho barrigudo da guitarra saiu, mas eles continuam... moleques. Oras, punk de verdade é o vocalista do Stance Punks, que no show que fui estava acabaaaaaado, prestes a ter uma overdose. Ele num falava nada com nada, seus olhos giravam, ele cuspia, limpava o nariz no braço, tremia, doidão mesmo. MAS QUANDO TINHA QUE CANTAR, ELE CANTAVA (ou pelo menos tentava, né). O show dos caras aconteceu, eles tocaram todas as músicas e ponto. Já o Sum 41, enrolou. Toda santa música era interrompida no meio pro cara fazer graça... puta troço chato!!! Assim como eu já tinha visto acontecer antes num show do Guttermouth.

Será que todo show dos caras é assim? Não creio, acho que não fariam o sucesso que fazem/fizeram se fosse sempre essa palhaçada. Estas porras de bandas americanas que vem aqui pro Japão e ficam se aproveitando da permissividade do público para ficar de enrolação me dão nos nervos. Segunda vez já, que me sinto assim... trollado. Malditos nanbanjins. u___u*

ps: isso porque nem falei em outras coisas que odiei: longa demora pra entrar no palco e aquele estilo 'metendo pressão'. Eu ODEIO banda que fica 'metendo pressão'. Sabe aquelas bandas que o som é uma porcaria mela-cueca mas que os caras ficam pulando, girando guitarra, se contorcendo... como se tivessem fazendo o som mais pesado, mais from hell de todos os tempos? Então. u___u Porra, dá muita raiva. Aprendam a se comportar de maneira condizente com o tocam, caramba! Ou, melhor ainda, toquem de maneira séria, quase robótica, que nem Devo ou The Hives. É estiloso, pelo menos.

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